Call to action: veja 6 dicas para gerar mais conversões

CTA é a redução da expressão “call to action”, que, na tradução, significa “chamada para ação”.

Trata-se de uma frase (muitas vezes na voz imperativa), ou um conjunto de elementos (frase + botão), com a qual se pretende chamar a atenção de quem acessou uma determinada página para realizar uma ação que é esperada pela empresa.

São os famosos “ligue já”, “compre aqui” ou “clique para saber mais”, por exemplo, que tanto se ouve em campanhas de anúncios na TV, mas também estão em sites, nas redes sociais e em outros meios de comunicação.

No caso de landing pages, o CTA é algo mais elaborado, pois envolve também um botão que pode ser clicado (levando à ação desejada), um formulário para ser preenchido e um layout desse conjunto todo, que pode envolver imagens, vídeos, cores e outros elementos de persuasão.

Vamos analisar, agora, alguns desses elementos para que você possa entender de forma mais clara a melhor maneira de criar um bom call to action, gerando maior conversão em seu site ou landing page:

Call to action: o que escrever para engajar o público

Aqui, o dilema é saber balancear uma frase que seja ao mesmo tempo curta (com senso de urgência e apresentação de algum benefício da compra) e capaz de antecipar o próximo passo deste funil de conversão.

São muitos objetivos para uma frase só, ainda mais se ela tiver que ser breve! Veja 6 dicas para alcançar todos eles:

1. Explore o senso de urgência

Advérbios de tempo, como “já”, “agora” ou “imediatamente”, têm sido usados exaustivamente, mas isso não significa que não devam ser empregados. A vantagem que trazem é a concisão e, se utilizados de forma correta, podem trazer o efeito desejado. Veja um exemplo:

Se você apresenta algum desses sintomas, marque imediatamente uma consulta.

Perceba que, nesse caso, por se tratar de um risco à saúde, a palavra “imediatamente” não pareceu forçada. Mas, ao mesmo tempo, utilizou-se o senso de urgência para incentivar o leitor a marcar uma consulta.

Repare como algumas expressões mais elaboradas podem se encaixar em outros contextos:

Não espere mais para dar este benefício à sua família.

Não perca tempo e garanta seu ingresso.

Chegou a sua vez de viajar para Paris!

Este é o momento certo: invista em títulos.

O senso de urgência deve ser aproveitado quando o conteúdo precisa incentivar o leitor a realizar alguma atividade de forma mais imediata. É fundamental que o CTA esteja alinhado com o restante do texto, para que, ao ser empregado, não aparente ser proposital ou forçado.

2. Destaque o benefício

Ele deve ficar bem claro, como aconteceu em alguns dos call to action apresentados acima. Portanto, se você pretende vender seguros de saúde, por exemplo, fale de segurança, como no caso abaixo:

Proteja sua família agora!

Já se a oferta se referir a crédito parcelado para uma viagem, da mesma forma, não fale em dinheiro, mas foque no benefício:

Não deixe esta viagem com quem você ama para depois!

Atualmente, as pessoas não compram mais produtos ou contratam serviços: elas adquirem vantagens, soluções e/ou benefícios. Os itens comprados sempre representam algo conveniente, que para elas desponta como “algo mais”.

O CTA de benefício também deve ser usado de maneira sutil, mas acabará influenciando o inconsciente do leitor, incentivando-o a efetuar uma ação por acreditar que será bom para ele.

3. Indique o próximo passo

O call to action deve indicar o passo seguinte. Mesmo que seu objetivo final seja vender algo, se o cliente deve ser primeiramente direcionado a um formulário, para preenchê-lo, isso precisa ficar bem claro quando ele clicar no botão do call to action. Algo como:

Clique aqui e preencha o formulário para fazer seu pedido.

Lembre-se de que, no decorrer do texto, você deve usar uma linguagem acessível e educativa, mostrando para o leitor que ele terá vantagens e/ou benefícios com essa ação. Dessa forma, a indicação do próximo passo a se tomar será algo natural.

4. Invista nas cores

As cores podem influenciar a atitude das pessoas, instigando-as a tomar uma ação rapidamente ou fazendo-as pensar melhor sobre determinado assunto.

Geralmente, para o botão de call to action, usa-se uma cor de destaque e que desperte o senso de urgência, como vermelho ou laranja.

Acontece que o vermelho também está relacionado com algo proibido, o que às vezes pode inibir as pessoas de clicarem no botão do call to action. Mas isso é algo que sempre vai variar, de um caso para outro.

Várias pesquisas, comparando qual a cor mais efetiva (azul, verde, vermelho, laranja e etc), foram feitas, mas é preciso levar em conta que isso dependerá também dos outros elementos do call to action, como o texto, o tamanho e o layout. O próprio produto ou serviço ofertado e a página como um todo também contam.

Existe a chamada teoria BOBBig Orange Botton (grande botão laranja, em inglês). Ela emprega que essa cor é a que trará mais resultados.

Como dissemos, a verdade é que existem outras variáveis que devem ser levadas em conta, mas uma coisa você pode ter certeza é: caso haja mais de um CTA (um primário e outro secundário), cada um deve ter uma cor diferente, em função de suas prioridades.

Se o principal for “compre agora”, use uma cor de mais destaque, como laranja. Já para o secundário (“veja mais”, por exemplo), invista em azul ou cinza.

Agora, veja mais duas dicas para organizar e determinar as prioridades dos CTAs:

5. Organize e posicione o call to action

É necessário ter vários CTAs ao longo da landing page para conseguir bons resultados, pois cada consumidor tem um momento de compra diferente. Alguns podem estar mais propensos a comprar logo no início, porque já conhecem o produto ou porque foram impactados pela chamada.

Outros clientes precisam de mais informações para ficar convencidos a adquirir aquele produto, portanto demoram mais para realizar a ação de compra.

Assim, conforme os argumentos de venda ou outros elementos (como vídeos ou depoimentos) forem aparecendo, diferentes cores e frases podem ser usadas como CTA, aumentando a conversão em função desse fluxo de informações ao longo da landing page.

É possível se valer de diferentes estratégias de CTA em um conteúdo que será publicado, como, por exemplo, as frases com senso de urgência, identificando vários benefícios e também incentivando o leitor a dar o próximo passo.

Sim: tudo simultaneamente! Mas é preciso estudar a forma de apresentar os textos. Como são maneiras diferentes de trabalhar o call to action, o resultado não será uma landing page forçada.

6. Pense no que quer converter na landing page

Esta é a pergunta principal: depois de chegar à landing page, o que queremos que o usuário faça? É em função dela que todos os call to action devem ser elaborados. Lembrando que pode haver mais de um objetivo.

Digamos que, além de vender, pode-se ter um objetivo secundário de levar as pessoas que não compraram a assistir um vídeo e, em terceiro lugar, fazê-las preencher um cadastro com nome e e-mail, a fim de conquistar mais leads.

O raciocínio poderia ser o seguinte:

1. Vou tentar vender com o primeiro CTA, direcionando para a loja virtual.

2. Se não funcionar, vou mostrar um vídeo matador, para convencer as pessoas a comprarem. Então, este segundo CTA tem que levar para o vídeo.

3. Caso não comprem, nem depois de assistir ao vídeo, vou pedir para deixarem seus e-mails e entrarei em contato mais tarde, para tentar vender meus produtos ou serviços. O CTA deve indicar isso e direcionar os usuários para o formulário.

Ao estabelecer vários objetivos, você também precisa formular quais CTAs vai ter que usar para cada um deles. Afinal, metas diferentes exigem estratégias de conversão distintas. E você deve estudar bem como pode traçar o caminho para cada propósito que espera alcançar.

É muito importante que você siga um raciocínio ao longo da landing page, continuamente — mesmo que, no decorrer dela, o objetivo de conversão mude.

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Como você viu, existem diversos elementos para se levar em conta na hora de criar uma landing page que funcione para seu cliente. Muitos detalhes precisam ser trabalhados e o conjunto todo deve ser sempre levado em consideração.

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