De nada adianta uma sinalização indicando que um produto ou serviço estão ecologicamente corretos se as informações descritas não possuem clareza nas informações sobre o processo de fabricação e comercialização que o caracteriza “verde”.
De olho nisso o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) implantou algumas normas para certificar a sustentabilidade de um serviço ou produto e evitar a banalização do uso dos selos pelos mesmos.Os anúncios devem conter informações ambientais possíveis de comprovação e que sejam exatas e precisas.
Através da pesquisa “O Consumidor Brasileiro e a Sustentabilidade: Atitudes e Comportamentos frente o Consumo Consciente, Percepções e Expectativas sobre a RSE”, realizada pelos institutos Ethos e Akatu, foram definidos alguns padrões que devem ser seguidos por empresas sustentáveis na hora de divulgar seus produtos. Confira “Os Sete Pecados da Rotulagem Ambiental”.
1. Pecado do Custo ambiental camuflado – Não se pode dizer que um produto é “verde” baseado apenas em um atributo ou em um conjunto restrito de atributos ambientalmente corretos.
2. Pecado da Falta de Prova – divulgar que um produto é ecologicamente correto sem provas que possam validar essa informação.
3. Pecado da Incerteza – Ocorre quando uma informação é vaga e não é compreendida pelo consumidor.
4. Pecado do Culto a falsos rótulos – Quando há símbolos e dizeres que remetem a um produto ou serviço socioambiental, quando na verdade não são.
5. Pecado da Irrelevância – Quando é fornecida uma informação sem relevância. Ou seja, o rótulo confunde e pode levar a pessoa a deixar de procurar opções melhores.
6. Pecado do “Menos Pior” – As informações ambientais podem até ser verdadeiras, mas não retratam o impacto causado pela empresa como um todo.
7. Pecado da Mentira – baseia-se em declarações ambientais falsas.
Fonte: Faça diferente
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