5 cases de empresas que tiveram aumento de vendas investindo em design

Design. Nós aqui da We do Logos amamos e sempre falamos desse tema em nosso blog. Já comentamos sobre como o design é a melhor estratégia competitiva de uma empresa, porque ele é a chave para o futuro do marketing de conteúdo e até ensinamos como usá-lo para criar uma identidade visual de peso. Mas por que falamos tanto assim sobre design? Bem, pode apostar que não é só porque tem a ver com o nosso negócio.

Como já comentamos em vários desses e outros posts, diversas marcas ao redor do mundo têm percebido como o design é uma ferramenta fundamental para o aumento de suas vendas, e como nada é melhor do que ver uma economia ativa, gostamos de apontar maneiras para que isso possa acontecer. Portanto, dessa vez não vamos apenas falar sobre a força que o design exerce sobre o lucro das empresas, vamos mostrar 5 cases de sucesso que confirmam essa ideia e mostram que, além de ter um excelente produto, é muito importante saber apresentá-lo para os seus clientes.

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Quer conhecê-los? Então vamos lá!

A importância do design para sua empresa

Provavelmente você não presenciou essa época, mas saiba que quem viveu nos anos 40 e 50 se lembra de ter uma experiência de compra completamente diferente da que temos hoje.

Longe da infinidade de opções que encontramos à nossa disposição, as prateleiras dos mercados daquele tempo eram preenchidas com produtos praticamente idênticos e com rótulos relativamente simples — não existia uma marca de feijão, existia apenas feijão, por exemplo. Mas tudo isso mudou com o passar dos anos, o barateamento do custo da produção e a necessidade de se diferenciar dos concorrentes.

E qual foi a ferramenta escolhida para ajudar nesse último caso? O design, claro!

O design como diferencial competitivo

Embalagens de tamanhos diferentes, rótulos com cores e imagens vívidas e sites com informações de produção, tudo isso são novidades que foram se tornando tão importantes quanto a qualidade do próprio produto com o passar do tempo. E hoje já não basta nem mesmo apenas escolher algum item e levá-lo para casa. Agora, a experiência de compra também conta pontos a favor de uma empresa.

Além disso, de acordo com várias pesquisas recentes, como uma apresentada pela Fast Company, as novas gerações andam mostrando total desinteresse em comprar produtos que não estabeleçam um forte laço emocional com elas. Algo que é fortemente trabalhado pelo design através da identidade visual e do branding, como já falamos em outros posts aqui do blog, e que também está presente em todos os cases de sucesso que vamos listar a seguir.

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Fora isso, em todas essas empresas que separamos para apresentar nesse post, você também vai notar como seus gerentes tiveram cuidado ao trabalhar o redesign da marca, o contato dos clientes com o produto e vários outros pontos bastante importantes para o seu sucesso. Portanto, prepare-se, pois agora vamos deixar um pouco de lado a teoria e começar a mostrar o poder do design na prática. Confira!

1º case: Coca-Cola

Presente em reuniões de empresa, festas de fim de ano e experimentos científicos, a Coca-Cola é um dos produtos mais conhecidos e consumidos do mundo inteiro. Algo que faz com que, não por acaso, sua marca esteja presente no ranking das 5 mais valiosas do planeta — atrás apenas da Apple e do Google, que também vamos abordar a seguir.

De olho na importância do design para o seu sucesso, depois de já ser a número 1 dos Estados Unidos a marca resolveu que seu produto não podia ter uma embalagem convencional como a dos concorrentes. Foi aí que, em 1916, surgiu a famosa garrafa ícone da empresa, com contornos suaves e um visual completamente diferente do que era utilizado naquela época, cravando de vez o nome da Coca-Cola na história e mostrando que ela não seria apenas mais um refrigerante.

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A relação da Coca-Cola com o design

Apesar de ter um dos logotipos mais sólidos da história — a marca sofreu apenas 6 pequenas mudanças ao longo de mais de 100 anos, sendo que 3 delas ocorreram nos primeiros anos de existência —, a Coca-Cola sempre soube da importância de trabalhar o design de seus produtos para continuar crescendo nos lucros ou na mente das pessoas.

Na década de 70, por exemplo, a empresa começou a apostar em uma identidade visual que conversasse com a ideia de que a Coca-Cola faz parte dos bons momentos da vida das pessoas, enfatizando a companhia dos amigos e da família. Algo que ficou ainda mais destacado no começo dessa década com a campanha Open Happiness, responsável por mudar toda a abordagem visual do produto em seus pontos de venda e em seus comerciais — saindo do clássico fundo vermelho para algo mais “vivo”, com mais detalhes.

Agora, assim como acontece com outros grandes nomes, até a Coca já precisou de um grande redesign para melhorar seu posicionamento em alguns mercados.

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De olho no aumento pela procura por produtos com menos açúcar, a empresa resolveu, no começo de 2015, fazer um redesenho das embalagens dos seus 4 produtos principais — Coca-Cola normal, Coca-Cola Life, Coca-Cola Zero e Coca-Cola Diet —, mantendo o logotipo, mas alterando a mensagem principal de cada um deles. Essa reformulação deverá dobrar os gastos com marketing da marca em busca de conversar ainda melhor com um público cada vez mais interessado em produtos leves e saudáveis.

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2º case: Gatorade

Assim como aconteceu com a Coca-Cola — que foi criada por um farmacêutico —, a história do Gatorade também teve início durante algumas experiências em laboratórios.

No meio da década de 1960, a Universidade da Flórida encomendou um estudo para saber por que tantos jogadores da sua liga de futebol estavam tendo problemas de saúde relacionados ao calor. Foi aí que os doutores Robert Cade, Dana Shires, James Free e Alejandro de Quesada descobriram que aqueles atletas andavam perdendo muitos fluidos por causa do suor sem conseguir repô-los.

O resultado acabou sendo a base para invenção do Gatorade, uma bebida de sucesso que repõe de forma equilibrada os carboidratos e eletrólitos necessários para a prática de esportes.

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A relação do Gatorade com o design

Vendida em garrafas de vidro até o meio da década de 1990, a bebida passou décadas usando uma identidade visual que se distanciasse ao máximo daquela utilizada pelos refrescos e refrigerantes da época. No entanto, bastou que a gigante Quaker comprasse a marca para que tudo isso mudasse.

Buscando ampliar sua presença no mercado, a Gatorade adotou, em 1995, o famoso logotipo do raio por cima de um rótulo verde, ícone da empresa até hoje e que sempre combinou com as cores mais cítricas do próprio líquido. Essa ideia de focar na “energia” do produto surgiu justamente depois que algumas pesquisas apontaram o crescimento do consumo de energéticos nos Estados Unidos. Algo que acabaria tirando um pouco do brilho dessa bebida isotônica, levando-a a pensar em um redesign.

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Para reformular seu logotipo e suas embalagens, a Gatorade deixou o trabalho a cargo do 4sightinc, um estúdio nova-iorquino que foi o responsável por melhorar (e muito!) os números da empresa por meio do design.

Pensando na ergonomia do produto, o estúdio criou uma embalagem mais fácil de ser segurada durante a prática de esportes e atividades físicas, e um bico que projetasse uma saída direta do líquido. Além disso, os criativos fizeram algumas alterações nos rótulos, destacando ainda mais a letra G e o raio, ícone da empresa.

Essas mudanças resultaram em um aumento de 50% nas vendas dos produtos e um lucro de mais de 200 milhões de dólares para a empresa naquele momento. Números que chamaram a atenção da Pepsi, fazendo com que ela resolvesse comprar a marca Gatorade no começo dos anos 2000 por um valor estipulado em mais de 13 bilhões de dólares — 6 vezes maior do que aquele pago pela Quaker 10 anos antes.

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3º case: pó Royal

Presente no país desde 1923, a Royal é uma marca símbolo de tradição nas cozinhas brasileiras. Responsável por ter trazido para o lado de cá uma das primeiras gelatinas e pudins do mercado, a Royal Baking Powder Company já atuava em mais de 30 países antes de aportar em terras tupiniquins. No entanto, bastou colocar os pés por aqui para fazer sucesso e logo abrir a sua primeira fábrica brasileira na cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.

A relação do pó Royal com o design

Conhecido pela sua latinha de metal vermelha, o pó Royal sempre optou por fazer poucas mudanças em sua identidade original. Nos dois momentos em que a empresa fez alguma alteração na embalagem, foi apenas para substituir o seu tamanho e seu material, que desde o começo dos anos 2000 passaria a ser de plástico. Em outro momento, de olho nas necessidades de quem utilizava o seu fermento, a empresa colocou uma espécie de medidor em suas tampas, ajudando (muito) aqueles que procuravam se aventurar na cozinha.

Já o rótulo manteve-se praticamente intacto, com o plano de fundo vermelho clássico com alguns adornos azuis nas laterais e uma tipografia serifada, quase vintage. Algo que seria mantido até mesmo em seu primeiro redesign, em 2013.

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Depois de mais de 9 décadas, finalmente a Royal resolver lançar um redesign de sua conhecida embalagem em 2013. No entanto, a empresa foi bem perspicaz ao planejar esse trabalho.

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Por entender que sua marca já fazia parte da cultura popular do país, a Royal primeiramente fez uma pesquisa com seu público para saber se ainda estava conversando corretamente com as novas gerações. Além disso, nessa mesma pesquisa, a marca procurou saber o que deveria mudar e o que deveria continuar dentro de sua identidade visual para que não houvesse um grande choque após o redesign.

Como resultado dessa pesquisa, a Royal lançou pouco tempo depois um novo desenho que manteve a “aura” vintage da empresa, com traços que remetiam aos produtos da década de 1950, justamente por entender a importância de se manter fiel ao seu público. Uma nova versão para um antigo produto que planeja aumentar em até 17% as suas vendas com essa nova abordagem visual.

4º case: Toys “R” Us

Com mais de 700 lojas ao redor do mundo, a norte-americana Toys “R” Us é um dos grandes nomes do mercado quando o assunto é brinquedos infantis. Fundada em 1948, a empresa sempre foi referência na produção e venda de produtos destinados a crianças de 1 até 8 anos de idade. E para melhorar o seu poder de venda, já há alguns anos começou a direcionar seus esforços também no ambiente online, buscando entregar os seus produtos para um número ainda maior de consumidores — e entendê-los por meio das buscas realizadas nos sites e até no Google. Tudo isso para melhorar ainda mais o feedback que a marca procurava com seus clientes.

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Era com esse retorno que a Toys “R” Us conseguia melhorar as peças de alguns brinquedos, aumentar a produção de outros e até enviar alguns modelos para áreas com números reduzidos de opções. No entanto, mesmo com toda a pesquisa e feedback, existia um ponto para o qual a empresa ainda não estava olhando atentamente e que mudaria a forma com que ela trabalhou nos últimos anos.

A relação da Toys “R” Us com o design

Por produzir produtos voltados para um público infantil, a Toys “R” Us sempre precisou focar bastante no design de seus brinquedos — de olho na segurança, mas sem deixar de lado a importância da diversão — e na maneira como os pais poderiam saber se aquele material era apropriado ou não para o seu filho. Por isso, a empresa sempre disponibilizou um guia onde era possível saber as idades aconselháveis para o uso de cada brinquedo da marca.

No entanto, mesmo com esse guia e com todo o cuidado com seus produtos, nos últimos anos a empresa começou a perceber que ainda não conseguia atender corretamente a uma boa parte do seu público-alvo: os pais de crianças com necessidades especiais.

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No começo da década de 1990, a Toys “R” Us começou a receber cartas de pais em busca de brinquedos que pudessem ser utilizados por seus filhos com necessidades especiais. O problema era que a empresa não tinha experiência no assunto e nem contava com a ajuda de alguém que pudesse resolver esse problema.

Uma das primeiras saídas encontradas foi passar alguns dias em contato com a Lekotek Center, uma ONG especializada justamente em desenvolver atividades recreativas para crianças com deficiências. Algo que trouxe uma ótima ideia de design para a Toys “R” Us.

Nas conversas que a equipe teve com a ONG, foi visto que os pais não gostavam de comprar brinquedos desenhados para crianças com limitações, por isso, preferiam se arriscar no meio de produtos populares que de alguma forma não trariam problemas para os filhos. Com isso em mente, a Toys resolveu não mexer em sua escalada de produção e sim redesenhar seus guias de produtos a fim de mostrar quais brinquedos poderiam ser usados por crianças especiais.

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Esses novos guias levavam em conta o design de cada brinquedo e uma nota que a Lekotek Center dava para cada um deles. Com isso, a empresa conseguiu entrar em um mercado inexplorado de mais de 2 bilhões de dólares anuais, apenas analisando o desenho de seus produtos e mostrando a usabilidade dele para cada tipo de cliente.

5º case: Google

Você sabe que uma empresa se tornou realmente grande quando seu nome passa a ser usado pelas pessoas como verbo — e quem é que nunca disse que iria “dar um google” na internet? Algo que é o caso desse gigante buscador da web.

Criado pelos jovens Larry Page e Sergey Brin ainda em 1995, o Google é um ótimo exemplo de empresa que conseguiu não apenas se tornar referência dentro do seu mercado (a internet) como também em diversos outros segmentos — como tecnologia e até medicina. Sempre com apoio no design, claro. Um apoio que tem se tornado cada vez maior e mais presente.

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A relação do Google com o design

Uma das principais missões do Google é levar o conhecimento para qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. E uma das provas disso pode ser vista em seu excelente Material Design, um site constantemente atualizado em que a empresa ensina, de forma bem simples, alguns conceitos básicos de design e tecnologia para que qualquer interessado possa criar desde sites até aplicativos para smartphones e tablets.

Nesse site, é possível encontrar aulas sobre materiais, estilos, animações e até usabilidade. Mas não fica só nisso o envolvimento do Google com o design. No endereço design.google.com também é possível encontrar artigos (em inglês) sobre o tema e até ícones estilizados para download. Tudo isso porque a empresa entende a necessidade de ensinar e falar sobre design para conseguir um volume cada vez maior de bons sites, bons blogs e bons aplicativos dentro de sua plataforma. Mas por que isso?

Bem, existem duas respostas: uma é que boa parte do negócio do Google depende da qualidade do que é apresentado em sua ferramenta de busca. Por isso, quanto melhor o design dos sites encontrados pelos seus robôs, melhores são os seus ganhos. Além disso, até alguns anos atrás, quando a empresa ainda engatinhava com seu sistema Android, seu visual era comparado com o da concorrente, Apple, e sempre saía perdendo.

No entanto, de um tempo para cá o Google resolveu virar o jogo e investir cada vez mais no design de seus celulares, sistemas operacionais e aplicativos, fazendo com que hoje o Android não fique devendo em nada para os produtos criados pela empresa de Steve Jobs.

E com esse foco cada vez maior no design, era de se esperar que algum dia a empresa resolvesse também mudar o seu logo. Algo que foi acontecer em 2015.

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Em um anúncio feito em setembro de 2015 pelo diretor de UX do Google, Tamar Yehoshua, foi dito que como a empresa mudou bastante nos últimos 17 anos — desde o seu leque de produtos até a forma como ela mesma se vê e se posiciona —, era mais do que importante atualizar o seu logotipo para esses novos tempos.

Nessa mudança, foi abandonada a tipografia serifada, usada durante anos, em troca de uma mais moderna, leve e amigável. Além disso, em vários produtos da empresa — como o Google Chrome — foi adotado o uso do “G” como uma espécie de logo reduzido. Junto a isso, também foi retirado o efeito 3D que constantemente era usado na marca e mantido o clássico uso de cores diferentes ao longo do nome.

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É interessante perceber que, mantendo a sua ideia de sempre ensinar as pessoas sobre alguma coisa, a empresa criou um site onde é possível ver como foi o passo a passo do processo de reformulação da marca. Nele, entendemos como foram feitas as escolhas de tipografia, forma e cores do novo logo do Google e como seus diretores pretendem usá-lo agora para colocar a empresa em um novo caminho para o futuro.

Capaz de criar uma relação afetiva com um determinado público, indicar uma nova fase da empresa e, claro, aumentar os lucros, o design, como você pôde ver por aqui, é uma excelente ferramenta que deve ser levada em consideração na hora de planejar as ações de uma marca. No entanto, criar um bom design não é uma tarefa simples, que pode ser executada da noite para o dia.

Em todos os casos que vimos por aqui, as empresas citadas contaram com uma boa gama de designers competentes, experientes no mercado e que entendiam do assunto. Nenhuma delas confiou suas marcas e produtos nas mãos de amadores indicados por algum conhecido.

Por isso, é sempre bom ter em mente a necessidade de avaliar cuidadosamente o trabalho do profissional que vai cuidar da sua marca e contar com algum tipo de suporte profissional ao longo do projeto. Pontos que a We do Logos sabe abordar como ninguém.

Portanto, não perca tempo: procure agora mesmo algum designer em nosso banco de talentos e escolha aquele que conseguir entregar o melhor resultado para a sua empresa. Vamos colocar a mão na massa!

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