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Mais da metade das empresas brasileiras não possuem um programa de gerenciamento de crise

Pesquisa realizada pela KPMG revela que mais da metade das empresas brasileiras não possuem um programa de gerenciamento de crise, ferramenta importante para o crescimento da empresa.

Segundo Guilherme Dultra, gerente de Risk & Compliance da KPMG no Brasil, a crise econômica trouxe maior necessidade às empresas de gerenciarem com eficácia seus riscos, tendo em vista diminuir perdas e ficar menos vulnerável, mas ainda existe um número considerável de empresas que não têm um programa de gerenciamento de crise.

“Já em outros casos, há organizações que implementaram a gestão de risco, mas de forma estruturada. Um problema comum nesta situação é que questões básicas como definir internamente os papeis desta gestão não são bem definidos nas empresas”, explica.

O levantamento também questionou quais os fatores importantes para o sucesso do gerenciamento de crise. Dos executivos entrevistados mais de 20% disseram que era a “cultura forte e sensibilização de riscos em toda a organização” seguindo com 17% o” apoio da alta administração”.

“Ter o patrocínio da diretoria e da presidência para projetos voltados à gestão de riscos é fundamental para o sucesso da atividade. Sem esse apoio, muitos desses programas acabam perdendo a efetividade ou simplesmente nem saem do papel”, fala o sócio de Risk & Compliance da KPMG no Brasil, André Coutinho.

Outro fato é que as empresas demonstraram uma forte carência por instrumentos de mensuração desses ricos. 34% dos executivos afirmaram que seus indicadores são pouco efetivos.

“É muito importante as empresas darem atenção nesse caso, pois indicadores eficazes podem proporcionar informações relevantes para a tomada de decisão dessas organizações”, finaliza Dultra.

Fonte: http://www.santanderempreendedor.com.br

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