A origem dos mascotes olímpicos se perde nos primórdios das Olimpíadas. Nem sempre eram as imagens em 3D caprichadas que conhecemos hoje. E quanto aos bonecos e pelúcias dos mascotes olímpicos… bom, o mundo era outro… não cabe a nós julgar a qualidade de alguns materiais empregados…
O importante era o espírito olímpico que se encerrava dentro de cada um desse mascotes olímpicos, mão é mesmo?
Veja a seguir alguns exemplos de mascotes olímpicos e, logo depois, como foram criados os logos dos jogos Paraolímpicos e das Olimpíadas do Rio.
Saiba mais: Papel das mascotes de marcas famosas na construção da imagem
Origem dos mascotes olímpicos
Muitas desses mascotes, criadas para as olimpíadas, foram desenvolvidas em uma época que não era possível contar com o auxílio dos programas de imagem. Enjoy!
Schuss
1968 Olimpíadas de Inverno – Grenoble
Designer: Mme Lafargue
El Jaguar Rojo de Chichen-Itza
1968 Olimpíadas – Cidade do México
Criação baseada em um trono em formato de onça vermelha, na pirâmide “El Castillo” em Chichen Itzá.
Waldi
1972 Olimpíadas – Munique
Designer: Otl Aicher
Cachorros da raça Dachshund são muito comuns na região da Bavaria e representa os atributos ideais de todo atleta: Resistência, Tenacidade e Agilidade.
Schneemann
1976 Olimpíadas de Inverno – Innsbruck
Amik
1976 Olimpíadas – Montréal
Designer: Yvon Laroche, Pierre-Yves Pelletier, Guy St-Arnaud and George Hue.
Representa um dos símbolos nacionais do Canadá.
Roni
1980 Olimpíadas de Inverno – Lake Placid
Designer: Donald Moss
O rosto do guaxinim é uma referência as roupas, gorros e chapéus utilizados pelos competidores.
Misha
1980 Olimpíadas – Moscou
Designer: Victor Chizhikov
Vučko
1984 Olimpíadas de Inverno – Sarajevo
Designer: Joze Trobec
Sam
1984 Olimpíadas – Los Angeles
Designer: Robert Moore (The Walt Disney Company)
Hidy and Howdy
1988 Olimpíadas de Inverno – Calgary
Designer: Sheila Scott
Representam a hospitalidade canadense.
Hodori and Hosuni
1988 Olimpíadas – Seul
Designer: Hyun Kim
Magique
1992 Olimpíadas de Inverno – Albertville
Designer: Philippe Mairesse
Representam a hospitalidade canadense.
Cobi
1992 Olimpíadas – Barcelona
Designer: Javier Mariscal
Håkon and Kristin
1994 Olimpíadas de Inverno – Lillehammer
Designer: Javier Mariscal
Izzy
1996 Olimpíadas – Atlanta
Foi a primeira mascote foi feita em computador.
The Snowlets:
Sukki, Nokki, Lekki and Tsukki
1998 Olimpíadas de Inverno – Nagano
Olly, Syd e Millie
2000 Olimpíadas – Sidney
Designer: Matthew Hatton
Powder(a.k.a. Swifter), Copper(a.k.a. Higher) e Coal(a.k.a. Stronger)
2002 Olimpíadas de Inverno – Salt Lake City
Designer: Steve Small, Landor Associates and Publicis
Athena and Phevos
2004 Olimpíadas – Atenas
Designer: Spyros Gogos
Neve and Gliz
2006 Olimpíadas de Inverno – Turin
Designer: Pedro Albuquerque
The Fuwa: Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying, Nini
2008 Olimpíadas – Beijing
Miga, Quatchi, Sumi e Mukmuk
2010 Olimpíadas de Inverno – Vancouver
Designer: Meomi Design(a group of Vicki Wong and Michael Murphy)
Lyo and Merly
2010 Olimpíadas da Juventude – Cingapura
Designer: Cubix International
Wenlock e Mandeville
2012 Olimpíadas – Londres
Designer: Iris
Veja também: O que é um mascote e a importância de ter um na empresa
Na We Do Logos nossos designers estão capacitados para fazer logotipos, mascotes, folders e diversos outros materiais. Dê uma olhada em nosso portfólio e veja maos mascotes desenvolvidos para clientes satisfeitos: Portfólio Criativo We Do Logos.
Conheça o símbolo que representará os Jogos Paraolímpicos de 2016
Ok, você já conheceu a origem dos mascotes olímpicos. Mas e o logo das Paraolimpíadas, vocês conhcem? A marca que representará os Jogos Paraolímpicos de 2016 foi apresentada no Rio de janeiro ja faz algum tempo, você viu? O conceito utilizado na criação foi o “Espírito em Movimento”. O processo de criação durou cerca de dez meses. O símbolo foi formulado a sete chaves, a sala de criação era fechada e o acesso controlado através de leitura digital.
“Para que pudéssemos materializar a alma, usamos símbolos universais que aproximassem as pessoas: o espiral simboliza a superação, o infinito representa a energia traduzida na garra, e o coração é o centro vital de todo ser humano. Olhando de cima, você enxerga um coração em forma de espiral e infinito. É um coração que pulsa e vibra com cada atleta e com cada conquista”, explicou Fred Gelli, um dos criadores da marca e diretor da agência Tátil.
Depois de saber tudo sobre a origem dos mascotes olímpicos e do logo das Paraolimpíadas, que tal conhecer o processo criativo do logo das olimpíadas do Rio?
Um de nossos clientes, o empreendedor Benjamin Bret, decidiu usar todas as vantagens da concorrência criativa para criar o logotipo de seu empresa, a Caixinha de Surpresas. E não se arrependeu! Confira seu depoimento:
Veja mais: As vantagens de criar uma mascote para sua empresa
Processo de criação de logo – Olimpíadas Rio 2016
Se você se impressionou com a origem dos mascotes olímpicos e com o logo das Paraolimpíadas, é porque aiunda não viu nada…
Aqui vai um estudo de caso detalhado de como foi feito o branding Rio 2016. 139 agências estavam na briga para fazer a marca, mas foi a agência Tátil Design que ganhou a disputa, que foi feita por meio de concorrência criativa.
Desafio
O projeto dos sonhos
Imagine uma marca que já nasceu com um enorme desafio: representar a Paixão e a Transformação de uma cidade e de um país inteiro e projetá–las para o mundo. Uma marca que precisava expressar união. Inspirar superação e otimismo. Fugir dos clichês e ser, ao mesmo tempo, uma síntese que traduzisse o Rio de Janeiro como o endereço do maior evento esportivo do planeta em todos os lugares – entre cariocas, atletas e gente do mundo todo. Um projeto tão importante e desejado que conseguiu reunir 138 escritórios brasileiros de design e branding em torno do mesmo sonho: desenhar a marca que entraria para a história da nossa cidade e para a história dos Jogos Olímpicos.
Processo criativo
Investigação, brainstorms, cocriação
O jeito tátil de construir marcas
Usando o design e o branding como ferramentas poderosas, a Tátil desenha ideias que conectam pessoas e marcas de uma maneira sustentável e geram experiências memoráveis. Acredita que, para manter relações sustentáveis com seus públicos, as marcas terão que assumir responsabilidades, contribuindo para a transformação do cenário em que vivemos hoje. Mais do que o design, mais do que a forma, cada marca precisa ter uma alma e um propósito.
O Processo criativo
Reuniram uma equipe multidisciplinar no Rio e em São Paulo. Investigaram o universo da marca e suas edições anteriores, outras competições e eventos internacionais. Fizeram brainstormings para descobrir sua essência, seu propósito e como criar expressões e experiências relevantes. Mais de 40 pessoas participaram do processo, entre estrategistas, designers e redatores. As melhores referências eram trocadas e trabalhadas de forma coletiva. A marca final foi a mais cocriativa.
Paixão e transformação
A atmosfera da nossa paisagem se reflete na marca e na sua paleta de cores. O amarelo é feito do sol e da nossa essência calorosa, viva, alegre. O azul tem a fluidez da água que nos cerca e do nosso jeito descontraído de levar a vida. O verde traz nossas florestas e a nossa esperança, a visão sempre positiva e otimista que nos permite ir mais longe. Juntos, diferentes países, atletas e povos se abraçam num movimento individual e coletivo que, num segundo olhar, revela um dos nossos cartões postais. Um Pão de Açúcar vibrante, que balança num gingado feito de alegria, união, celebração e amizade. Essa forma sai do papel e ganha uma perspectiva tridimensional, com volumes, recortes. Relevos que desenham na nossa imaginação a topografia da cidade. Uma marca–escultura, infinita, que ganha texturas, vira forma, objeto. Uma marca lúdica, feita para ser experimentada. O logotipo expressivo, gestual, com as letras interligadas de forma fluida, reforça o desejo de união e a essência humana e acolhedora da marca, traduzindo a simpatia carioca.
Logo
Fonte: http://abduzeedo.com.br
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