Perfil – Designer kairos.CT

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Nome: Leandro Ribeiro

Cidade: São Paulo

Estado: São Paulo

Apelido no WDL: kairos.CT

 

Resuma-se em uma frase: “Uma estrutura orgânica construída e moldada por um conjunto de valores adquiridos ao longo da existência e experiências impostas/autoimpostas pelas diversas realidades da vida.”

 

We do Logos – Como você começou no design?

Leandro Ribeiro. Vagando saudosamente pelas lembranças do passado, acredito que de forma fragmentada, inconsciente e lúdica comecei no design durante a adolescência… Mas de forma bem menos romântica e de inestimável valia, comecei através da universidade.

O design possui um conjunto de características das quais eu já vinha explorando e experimentando na vida pessoal de forma quase orgânica e estabelecer uma conexão entre estas características foi uma questão de tempo, o que me levou, como mencionado anteriormente, a Universidade.

Chego à universidade quase exclusivamente com a intenção de extrair, explorar, analisar, criticar, rejeitar e usufruir todo conhecimento e experiência teórica dos docentes da instituição. De imediato, vejo-me inserido em diversos debates conflitantes… Alguns atuais e outros que perduram há décadas pelos teóricos/profissionais da área e afins, cada um defendendo sua corrente filosófica. E foi nesse ambiente “hostil” e sedutor de conhecimentos diversos que as “feras” desconstruíram minhas inocentes premissas sobre o design para que eu pudesse caminhar (planejar) com passos fincados no chão e criar como a liberdade do vôo dos pássaros.

 

WDL – Onde você busca inspiração?

Leandro Ribeiro. Há certo tempo parei de buscar inspiração, apesar de só ter consciência deste fato recentemente. Como assim? Vejo a ação de “buscar inspiração” como uma punição/obrigação autoimposta e aceita agradavelmente pelos seres humanos para suprir na maioria dos casos uma necessidade ou desejo em vivenciar e/ou produzir algo em troca de um reconhecimento financeiro/status social. Evidente que não vejo negativamente este tipo de contato com a inspiração e sim como uma barreira invisível que nos impede de desfrutá-la em sua plena potencialidade. Hoje, o que faço é seduzir a inspiração atraindo-a com os cinco sentidos fundamentais, são eles: audição, olfato, paladar, tato e visão.

Audição – Não basta ouvir, é imprescindível escutar! Ouvir é um ato passivo e inerente à audição. Escutar exige que a pessoa preste atenção, entenda, perceba, memorize, opine e aja ou não com o que é comunicado.

Olfato – Os odores nos permitem experimentar e expressar emoções além da barreira do espaço/tempo.

Paladar – Ter consciência efetiva da capacidade de reconhecer os gostos de substâncias colocadas sobre a língua deve ser amplamente explorado, por exemplo, sentir a textura dos alimentos durante o processo de mastigação.

Tato – Ter consciência efetiva de reconhecer as percepções identificadas através da pele. O tato vai além das áreas já amplamente exploradas.

Visão – Não basta ver, é imprescindível enxergar! Ver é um ato passivo e inerente a visão. Enxergar exige que a pessoa preste atenção, entenda, perceba, memorize, opine e aja ou não com o que é percebido.

Logo, minha relação com a inspiração passa ser constante e intensa.

 

WDL – O que levou você ao We do Logos?

Leandro Ribeiro. No início de 2011. Tinha recém concluído a graduação em design pela UNIP/SP, assisti pela Globo News uma matéria sobre Crowdsourcing e, sem dúvida, naquele momento percebi a oportunidade de me inserir no mercado de design. Vislumbrando inocentemente, naquele momento desejava adquirir experiência e compor um portfólio que pudesse servir inicialmente de cartão de visitas a novos clientes online e offline.

 

WDL – O que os designers devem fazer para ter sucesso no We do Logos?
Leandro Ribeiro. Apesar de acreditar que sucesso seja algo subjetivo e passível a um debate mais aprofundado e proveitoso, arrisco a sugerir algo que esteja dentro de um contexto de aprimoramento técnico e comportamental ao invés do contexto de pontuação, ranking, vitória e premiação.

Primeiro: Conheça, pense e pratique “Os 5 princípios do Designer Samurai”. Autoria de José R. Andrade Jr (ZéAndrade.CT).

Segundo: Leia, pense e questione sobre o que foi dito nas entrevistas de outros profissionais anteriores ou posteriores a essa entrevista.

Terceiro: Leia o Código de Ética Profissional do Designer Gráfico disponível no site www.adg.org.br.

Quarto: Aprenda a orientar o cliente sobre as melhores práticas na prestação e contratação de serviço em design.

Quinto: Não praticar o canibalismo criativo e “suruba” conceitual!

 

WDL – O que você mais gosta em ser designer?

Leandro Ribeiro. Gosto da mutabilidade tão presente na profissão ao qual me permite experimentar diferentes perspectivas de comunicação.

 

WDL – Por que você gosta da We do Logos?

Leandro Ribeiro. Gosto da We do Logos por haver um crescente grupo de designers que atuam diariamente com uma postura ética nos projetos, apesar das dificuldades contextuais do dia a dia na relação Cliente X Site X Designer. São esses profissionais que me inspiram a acreditar no aperfeiçoamento da Concorrência Criativa.

 

WDL – Quais são os 5 projetos criados por você no We do Logos que o resultado mais lhe agradou?

Leandro Ribeiro.  Não tenho nenhum projeto específico que me agrade a ponto de ser listado, isto é, o resultado final apresentado na maioria é fruto das intervenções solicitadas pelos clientes e, portanto seria indelicado prestigiar alguns em detrimento de outros.