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Collabs em 2025: por que parcerias de marca viraram ferramenta estratégica — análise das principais ações (Dengo, NBA, Evian, Coca-Cola e outras)

As colaborações entre marcas — as famosas collabs — deixaram de ser moda pontual para se transformar em uma tática estratégica recorrente. Em 2025 vimos colaborações que cruzaram categorias e propósitos: marcas de moda juntas com gastronomia, estúdios com ligas esportivas, bebidas com beleza, entre outras combinações inusitadas. Essas associatividades serviram para expandir públicos, gerar buzz, ativar canais de vendas e recriar narrativas de marca.

Neste artigo analisamos as principais collabs de 2025

(Dengo + Farm; NBA + Netflix; Trussardi + Bacio di Latte; Hot Wheels + Fórmula 1; Aperol + Natura; Coca-Cola + Carmed; Quem Disse, Berenice? + Harry Potter; Evian + Pharrell Williams; Qualitá + Spoleto), o impacto de cada ação, o público-alvo envolvido, motivações estratégicas e lições práticas para marcas que pensam em colaborar. Ao final, sintetizamos um guia prático sobre como planejar e executar collabs com resultados reais.


collabs 2025

Sumário executivo (para leitores apressados)

  • Collabs mais relevantes de 2025 mostraram: narrativa cultural como motor de vendas; co-branding como forma de relevância temporária; e edições limitadas como aceleradores de escassez e desejo.

  • A parceria Dengo + Farm uniu gastronomia regional e moda autoral, gerando identificação cultural e conteúdo sazonal.

  • NBA + Netflix (Stranger Things) exemplificou cross-universe cultural: esportes + entretenimento para um público jovem e engajado.

  • Marcas de consumo rápido (Coca-Cola + Carmed) e beleza (Quem Disse, Berenice? + Harry Potter) capitalizaram nostalgia, colecionismo e licenciamento.

  • Collabs bem-sucedidas têm três ingredientes: alinhamento estratégico, narrativa autêntica e operacionalidade logística. (Análise própria, baseada em cases).


1. Dengo + Farm — moda e gastronomia com sotaque brasileiro (case natal 2025)


O que aconteceu

Em novembro/dezembro de 2025, a chocolateria Dengo e a marca de moda carioca Farm lançaram uma collab gastronômica-moda: um panetone de bananada em edição limitada, parte do portfólio natalino da Dengo. A ação uniu referências locais e ingredientes brasileiros à estética da Farm.


collab farm e dengo

Público e objetivo

  • Público: consumidores urbanos, Millennial e Gen Z, que valorizam produtos artesanais, storytelling local e estética Instagramável.

  • Objetivo: unir o público fashion da Farm ao apelo gastronômico e de origem brasileira da Dengo; gerar tráfego em pontos de venda físicos e digitais no período de alta demanda (Natal); reforçar posicionamento de cada marca (Dengo: origem/qualidade; Farm: brasilidade/estilo).


Impacto e insights

  • A collab capitalizou sazonalidade (Natal) e autenticidade local, criando um produto que funciona como presente e conteúdo social. Estudos de mercado e reportagens indicam que edições limitadas com narrativa local têm alto potencial de compartilhamento nas redes.


2. NBA + Netflix (Stranger Things) — esporte encontra cultura pop no Brasil


O que aconteceu

A NBA e a Netflix lançaram uma coleção exclusiva inspirada em Stranger Things, disponível no Brasil — parte das ações da liga na CCXP 2025 e na NBA Store. A parceria mistura streetwear, nostalgia dos anos 80 e iconografia da série com elementos da cultura do basquete.


collab nba e netflix

Collab nba e netflix

Público e objetivo

  • Público: fãs da série Stranger Things, fãs da NBA e consumidores urbanos que se conectam com cultura pop e streetwear.

  • Objetivo: atrair multidões para eventos (CCXP), reforçar brand affinity entre esportes e entretenimento, e criar produtos colecionáveis que gerem tráfego e conteúdo gerado por usuários.

Impacto e insights

  • A collab é um exemplo de cross-universe marketing: duas propriedades culturais (liga esportiva + série de TV) se unem para criar produtos com apelo emocional e utilitário. Para a NBA, a ação fortalece a presença cultural além do esporte; para a Netflix, amplia a vivência do fandom em outro campo. Noticiários destacaram a força da iniciativa no Brasil, onde a cultura pop e esporte se entrelaçam fortemente.


3. Trussardi + Bacio di Latte — luxo e gelato (toalhas e lifestyle)


O que aconteceu

A Trussardi, grife italiana de lifestyle, e a sorveteria brasileira Bacio di Latte lançaram uma collab de produtos de lifestyle (toalhas de praia com design Trussardi + elementos Bacio di Latte). O e-commerce da Trussardi aponta itens da colaboração no portfólio.


collab Trussardi + Bacio di Latte

Público e objetivo

  • Público: consumidores premium, que valorizam lifestyle, viagens e conforto; turistas e clientes de boutiques.

  • Objetivo: ampliar o repertório de produtos de lifestyle com itens colecionáveis, reforçar percepção de sofisticação da Bacio di Latte e criar sinergia de experiências (praia + gelato).

Impacto e insights

  • Essa collab é um exemplo de co-branding de lifestyle onde a afinitude estética entre marcas cria nova linha de produtos que se vende por desejo, não por necessidade. Parcerias assim funcionam bem quando as marcas compartilham um público aspiracional.


4. Hot Wheels + Fórmula 1 — nostalgia, licenciamento e colecionismo


O que aconteceu

A Mattel/Hot Wheels lançou em 2025 uma linha oficial de carros em miniatura replicando modelos de Fórmula 1 (diversas equipes), um movimento que reforça licenciamento oficial com a F1 e colecionismo. O produto está presente no site da marca e varejo.


collab  Hot Wheels + Fórmula 1

Público e objetivo

  • Público: crianças fãs de automóveis, colecionadores adultos e entusiastas de F1.

  • Objetivo: capitalizar nostalgia, colecionismo e a audiência global da F1, além de atrair novos públicos para a linha Hot Wheels.

Impacto e insights

  • Licenciamentos esportivos elevam o valor percebido dos brinquedos e geram vendas recorrentes (séries e edições limitadas). A integridade do design e fidelidade às equipes tornam os produtos desejáveis por colecionadores, além de reforçar a presença das marcas em eventos esportivos.


5. Aperol + Natura — Carnaval, lifestyle e ativação cross-categoria


O que aconteceu

A Aperol (Grupo Campari) e a Natura (beleza) fizeram uma ação conjunta para o Carnaval 2025 que incluiu promoções (comprou 2 Aperol ganhava item Natura) e ativações de marca que uniram festa, beleza e consumo de forma integrada. Reportagens e posts de LinkedIn documentaram a iniciativa.


collab Aperol + Natura

Público e objetivo

  • Público: foliões, consumidores de lifestyle premium, público jovem-adulto que consome bebidas e itens de beleza.

  • Objetivo: criar sinergia entre momentos de consumo (bebida) e estética (beleza), ganhar visibilidade no Carnaval — período de alta experimentação de marcas — e ampliar o alcance de ambas.

Impacto e insights

  • A collab comprova que eventos sazonais (Carnaval) são oportunidade para experimentação cross-categoria. Ao unir beleza e bebidas, as marcas entregaram valor de utilidade imediata (produtos) e conteúdo compartilhável.


6. Coca-Cola + Carmed — nostalgia, colecionismo e beleza


O que aconteceu

A Carmed (marca de cosméticos/hidratantes labiais) lançou um kit em parceria com a Coca-Cola — embalagem temática, urso polar e mini engradado colecionável, edição limitada com pré-venda e distribuição em redes de farmácias. Reportagens e posts especializados cobriram o lançamento que gerou buzz nas redes.


collab Coca-Cola + Carmed

Público e objetivo

  • Público: jovens, fãs de colecionáveis, consumidores nostálgicos e compradores de presentes (especialmente no fim de ano).

  • Objetivo: transformar produto de cuidado pessoal em ativo cultural por meio de design icônico e nostalgia (marca Coca-Cola), além de gerar vendas por impulso e colecionismo.

Impacto e insights

  • O case mostra o poder do licenciamento de marcas globais: a iconografia da Coca-Cola (garrafa, urso polar) agrega imediata atenção e valor de prateleira. Para Carmed, a collab aumenta percepção de novidade e colecionabilidade, permitindo preços premium.


7. Quem Disse, Berenice? + Harry Potter — beleza e fandom (licenciamento)


O que aconteceu

A marca brasileira de maquiagem Quem Disse, Berenice? (QDB?) renovou/expandiu uma linha de produtos licenciados com Harry Potter, com novos itens da coleção — foco em nostálgicos e fãs da franquia. A parceria inclui produtos temáticos para presentes e colecionáveis.


collab Quem Disse, Berenice? + Harry Potter

Público e objetivo

  • Público: fãs de Harry Potter (millennials que cresceram com a franquia), consumidores de beleza que buscam colecionáveis temáticos.

  • Objetivo: aproveitar fandom forte para gerar alto engajamento, tráfego online e vendas em períodos de presente (Natal) e eventos (lançamentos).

Impacto e insights

  • Licenciamentos culturais com propriedades de entretenimento geram compartilhamento orgânico e criam valor emocional. Essa collab é exemplar do uso de IP (intellectual property) para criar colecionáveis que performam bem em e-commerce e lojas físicas.


8. Evian + Pharrell Williams — design limitado, arte e propósito


O que aconteceu

A Evian lançou uma edição limitada em parceria com Pharrell Williams (Humanrace), em que o artista repensou o conceito visual da garrafa — uma ação global que também chegou ao Brasil. A collab foi apresentada

como celebração da juventude e estética visual particular. evian+1



Público e objetivo

  • Público: consumidores de lifestyle premium, fãs de Pharrell e colecionadores de edições limitadas.

  • Objetivo: reposicionar a água como objeto de design e cultura, fortalecendo a associação com arte, música e estilo de vida sustentável (quando aplicável) — e gerar mídia espontânea global.

Impacto e insights

  • Parcerias com artistas de alto perfil elevam o storytelling do produto e o status do brand. Evian usa collabs para transformar embalagem em objeto de desejo e, ao mesmo tempo, manter narrativa de pureza/juventude.


9. Qualitá + Spoleto — varejo e expertise gastronômica em produto pronto


O que aconteceu

A Qualitá (marca de produtos do Grupo Pão de Açúcar/Extra) e a rede Spoleto lançaram uma linha inédita de massas recheadas congeladas em cinco sabores — movimento pensado para democratizar acesso a receitas inspiradas na cozinha italiana com praticidade do varejo. Fontes do setor reportaram a novidade.


collab Qualitá + Spoleto

Público e objetivo

  • Público: consumidores que buscam praticidade sem abrir mão da qualidade; famílias; profissionais que cozinham em casa.

  • Objetivo: trazer a experiência Spoleto para o ponto de venda do varejo, ampliando o portfólio de produtos prontos e agregando receita por associação de confiança.

Impacto e insights

  • O case demonstra como parcerias entre varejo e redes de food service permitem transferir autoridade culinária para produtos de prateleira, acelerando adoção e impulsionando diferenciação de marca nas gôndolas.


Por que fazer uma collab?

7 benefícios estratégicos


A partir dos cases acima (e dezenas de outras collabs em 2024–2025), podemos sintetizar os principais motivos pelos quais marcas investem em parcerias:


1. Acesso a novos públicos

Uma collab conecta audiências distintas: fãs de uma série, clientes de uma loja, torcedores de um esporte — permitindo alcance incremental e qualificado. Ex.: NBA + Stranger Things trouxe fãs de cultura pop para a NBA.


2. Aceleração de buzz e mídia espontânea

Lançamentos conjuntos geram pauta na imprensa, redes sociais e influenciadores, amplificando alcance sem depender só de mídia paga. Ex.: Evian x Pharrell gerou cobertura global de lifestyle.


3. Valorização por escassez e colecionismo

Edições limitadas criam urgência e justificam preços premium — visto em Coca-Cola + Carmed e Hot Wheels F1.


4. Reforço de posicionamento por associação

Associar-se a uma marca respeitável ou a uma propriedade cultural fortalece posicionamento (ex.: Qualitá ganha autoridade culinária ao lado do Spoleto).


5. Inovação de produto e experimentação de mercado

Colaborações permitem testar novos formatos (massas congeladas, cosméticos temáticos, roupas colecionáveis) com mitigação de risco e capital de marca compartilhado.


6. Geração de conteúdo e ativações omnicanal

Collabs alimentam storytelling para lojas, social media, ponto de venda e eventos — criando jornadas ricas de conteúdo (ex.: ativações da NBA na CCXP).


7. Monetização de IP e licenciamento

Propriedades culturais (Stranger Things, Harry Potter) são ativos valiosos que geram receita e elevam percepção de marca quando usados com critério.


Riscos e armadilhas: o que evitar numa collab


Nem toda collab é automática sucesso. Para reduzir riscos:

  • Alinhamento de propósito: não force associações — o mismatch causa rejeição.

  • Direitos e contratos claros: licenciamento, royalties e território precisam estar bem definidos.

  • Qualidade e execução: produto fraco arruína expectativa e afeta ambas as marcas.

  • Comunicação honesta: evite promessas que não se sustentam.

  • Controle de produção e logística: edições limitadas exigem planejamento para evitar rupturas ou estoques vagos.

Erros nessas frentes explicam collabs que “viralizam” pela notícia, mas falham comercialmente.


Como planejar uma collab que funcione — checklist prático


  1. Objetivo claro: awareness, vendas, repositioning, tráfego em loja, lançamento sazonal.

  2. Match estratégico: verifique público, valores e tom das marcas.

  3. Modelo comercial: divisão de receitas, pricing, canais de venda.

  4. Propriedade intelectual: contratos, licenças, duração, exclusividade.

  5. Roadmap de produto: desenvolvimento, testes de qualidade, amostras.

  6. Comunicação integrada: press release, influenciadores, ativações em pontos físicos e digitais.

  7. Supply chain: produção, embalagem, distribuição e logística reversa.

  8. KPIs e medições: vendas, engajamento, tráfego, PR value, ROI.

  9. Plano de pós-venda: atendimento ao cliente, reposição, extensão (ou não) da collab.

  10. Governança do projeto: comitê de decisões e cronograma unificado.


Conclusão — collabs como alavanca estratégica (e não apenas hype)


Em 2025, as parcerias entre marcas provaram ser mais do que peças de marketing: foram instrumentos táticos para acelerar relevância, abrir canais, co-criar produtos e testar novas frentes de receita. Dos panetones de Dengo + Farm às garrafas-arte de Evian com Pharrell; das linhas licenciadas de Harry Potter às ações omnichannel da NBA com Netflix, cada collab trouxe lições práticas:


  • colaborações bem-sucedidas respeitam a essência das marcas;

  • geram múltiplos pontos de contato e conteúdo;

  • precisam de execução impecável (logística + licenças + narrativa);

  • e, acima de tudo, colocam o consumidor no centro, oferecendo algo que faça sentido para ele.


Para marcas que buscam crescer em relevância cultural e comercial, a collab é hoje uma das ferramentas mais poderosas — quando usada com estratégia e respeito ao propósito.


Collabs constroem pontes — e sua marca precisa estar pronta para isso


Parcerias estratégicas não são apenas campanhas: são movimentos de marca, capazes de ampliar relevância, criar novas narrativas, alcançar públicos inteiros e fortalecer posicionamento de forma acelerada. Para participar desse cenário — seja colaborando com outras marcas, seja se destacando no seu próprio mercado — a sua empresa precisa ter uma identidade visual sólida, única e profissional.


E é aqui que a We Do Logos faz toda a diferença.


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Se 2025 é o ano das collabs, que sua marca esteja preparada para crescer, conectar e conquistar.



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