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Desenvolvimento de embalagens: design que gera vendas!

Para desenvolver uma embalagem da melhor forma, é necessário fazer uma ligação entre os desenvolvimentos estrutural e gráfico, levando em consideração os seguintes fatores: fator proteção, mercadológico, econômico, ambiental e eficiência do produto.

O primeiro passo para um bom desenvolvimento de embalagens é o briefing. Este deve ser claro tanto para a área de Marketing, Embalagem, Engenharia ou outro departamento responsável pela produção. É no briefing que serão passadas todas as informações referentes ao projeto, o que inclui dados como tipo de produto, tamanho, volume, público-alvo, dimensões preliminares, informações para a criação da embalagem e outros considerados importantes para o seu desenvolvimento.

Veja a seguir diversas informações importantes sobre o desenvolvimento de embalagens e como ele influencia suas vendas!!

A evolução do desenvolvimento de embalagens

As embalagens fazem parte da realidade dos produtos mesmo antes de existir qualquer comércio. No começo da civilização, as pessoas precisavam proteger os alimentos e criavam embalagens rústicas, feitas de barro e outros elementos naturais.

A partir daí, começou a haver o comércio de produtos e a embalagem era necessária para facilitar o transporte de uma maneira geral. Com o passar dos anos, a embalagem se tornou também estratégica, funcionando como um ponto de atração para gerar o primeiro contato com o público.

Porém, os recursos limitados faziam com que as embalagens fossem mais genéricas: caixas e garrafas padronizadas ou com pouco ou nenhum apelo. O que as diferenciava mesmo era o rótulo e só.

Com a evolução do desenvolvimento de produtos, o de embalagens também caminhou. Passou a haver uma preocupação com toda a experiência do consumidor, como a sensação que o item transmite para ele ou mesmo a forma como a embalagem pode ser manuseada.

Um exemplo clássico é o da Coca Cola, que criou uma garrafa de vidro, que mais tarde se tornou icônica, de modo que ela facilitava o consumo da bebida por ser mais anatômica. Além disso, as mudanças serviram para diferenciar o produto das falsificações que surgiram no começo do século XX.

A chegada da televisão, nos anos 40, mudou ainda mais as coisas. Como antes somente o áudio era utilizado, o apelo visual não era tão importante. Mas com a criação de um novo canal para a publicidade, criou-se a oportunidade perfeita para pensar no visual dos produtos para utilizar em campanhas promocionais e gerar interesse nos clientes.

Hoje, o desenvolvimento desse elemento é feito se baseando em diversas considerações de marketing e envolve um time completo em busca das melhores soluções para oferecer aos clientes.

Além disso, em um mercado altamente competitivo, a embalagem, mais do que nunca, se tornou um fator estratégico. Já que o cliente tem tantas opções para escolher, é esse elemento que vai despertar a sua atenção inicial. Com isso, o processo atual é altamente estratégico e deve ser pensado com cuidado para que seja possível atingir todos os objetivos pretendidos.

O objetivo do desenvolvimento de embalagens

Apesar de o nome já ser bastante claro, é necessário compreender mais profundamente o objetivo envolvido ao desenvolver uma embalagem. Em primeiro lugar, ele serve para criar um elemento que vai acondicionar o produto e mantê-lo protegido, permitindo seu transporte e sua comercialização.

Porém, o desenvolvimento vai muito além disso, ou então todas as embalagens de todos os produtos seriam iguais. Na verdade, o objetivo principal desse processo é criar um ponto de diferenciação para o produto, agregando valor e facilitando todo o processo de conversão.

Por melhor que seja um produto, se a embalagem não for adequada ou apresentar falhas graves, dificilmente o cliente vai realizar a compra. Ela funciona, portanto, como um aperitivo do que o cliente vai ter ao comprar o item e deve ser pensada dessa maneira.

Esse desenvolvimento é, portanto, um processo de diversas etapas que tem como objetivo maximizar o interesse o cliente pelo produto em questão. Com os elementos certos, é possível estimular a compra ou a fidelização dos consumidores.

Esse processo é altamente estratégico e tem ganhado cada vez mais força nas organizações, seja para criar uma embalagem totalmente nova ou modificar uma que foi consagrada por muito tempo, ele é feito pensando nos resultados em curto, médio e longo prazo.

Desenvolvimento de embalagens: como se beneficiar ao máximo!

Após as informações no “briefing”, começa o desenvolvimento criativo, onde surgem as primeiras ideias para a embalagem do produto. O design de uma embalagem é uma forma de conter um produto de maneira a encantar o consumidor, tanto estética quanto funcionalmente, mas esse design deve se agregar à função da embalagem, que é conter e proteger o produto para que ele chegue de forma íntegra e segura até o consumidor.

O desenvolvimento estrutural é o momento de lapidação da embalagem, onde ela passa por diversos processos de cálculo dimensional e enquadramento às normas do INMETRO e ANVISA, por exemplo. O objetivo é que o produto se enquadre de forma a assegurar e manter a integridade física e química do produto.

Assim como há preocupação referente à resistência da embalagem, também existe a preocupação com o uso do material e sua forma de armazenamento. Dependendo do tipo de produto, a embalagem deverá permitir ou não sua exposição em um determinado ambiente. Pois cada produto possui uma necessidade em particular ― uns necessitam proteção à luz, outros umidade e, alguns, precisam conservar seus aromas.

Até o desenvolvimento de embalagens aparentemente mais simples, como as de papel cartão, devem ser estudadas na hora de planejar sua estrutura. Abas de fechamento, travas, picotes e principalmente a estabilidade da embalagem no ponto de venda ― este logicamente se aplica a vários outros tipos de embalagem ―, todos esses itens precisam ser avaliados.

Quanto mais preocupação houver com todas essas questões, melhor vai ser o resultado final e mais a empresa vai conseguir se beneficiar desse elemento.

Fonte: mundo do marketing

Os 5 fatores no desenvolvimento de embalagens

Como dito anteriormente, o desenvolvimento de embalagens acontece por meio de cinco fatores principais: fator de mercado, de proteção, econômico, ambiental e de eficiência. Juntos, eles garantem que a embalagem seja funcional e atrativa, gerando vendas e bons resultados de maneira adequada.

Para entender melhor sobre o papel que cada um desempenha, veja, a seguir, o que deve ser levado em consideração em cada caso:

1. Fator de mercado

Um dos principais intuitos da embalagem é conseguir atrair clientes. Se é a primeira impressão a que fica ao conhecer alguém, a embalagem pode ditar se um cliente vai se interessar em conhecer mais sobre o seu produto ou não.

Com isso, é fundamental estudar profundamente o mercado na hora de fazer um desenvolvimento desse tipo. O primeiro passo consiste em estudar o público-alvo do negócio para entender o que faz sentido para eles.

Um público mais jovem provavelmente vai se identificar mais com uma embalagem cuja identidade visual siga essa característica. Já se o mercado consumidor do produto é mais sério e exige refinamento, é necessário levar isso em conta.

Feita essa análise, deve-se partir para a avaliação do mercado como um todo. Como é que a sua embalagem vai se posicionar no mercado? Ela vai se destacar ou vai ser menos atrativa do que os concorrentes?

Esse tipo de análise permite que o desenvolvimento seja focado estrategicamente em conseguir um melhor posicionamento de mercado, além de evitar uma saturação. Se a sua nova embalagem for o que todas as outras empresas já estão fazendo, conseguir destaque se torna praticamente impossível.

A partir disso, é possível definir os elementos mais importantes que vão fazer parte da embalagem, como a identidade visual.

2. Fator de proteção

Por mais que a embalagem tenha como um dos objetivos mais importantes atrair vendas e gerar clientes, a sua função primária é, efetivamente, proteger os produtos em seu interior. É ela quem vai garantir que, após a compra, o cliente não tenha nenhuma surpresa desagradável ao utilizar o produto.

Por isso, é fundamental pensar em como o fator de proteção se encaixa nesse elemento. Uma embalagem de papel cartão, por exemplo, não pode ser muito fina porque se torna menos resistente, podendo comprometer o produto.

Da mesma forma, uma embalagem de vidro precisa considerar que esse material tem que ser mais resistente. Embora impedir a quebra não seja possível, é necessário reduzir as chances de que isso aconteça.

No caso de alimentos perecíveis, é ainda mais importante pensar nesse fator, já que a embalagem deve seguir, inclusive, instruções normativas de órgãos competentes, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Dependendo do tipo de produto, é possível pensar em embalagens que se complementam, como uma embalagem plástica envolta por uma caixa. Isso multiplica a proteção e garante que o produto chegará intacto ao cliente.

Outro ponto importante consiste em considerar o processo de compra e a logística pela qual o produto vai passar. Se é necessário fazer o transporte, por exemplo, é preciso que a embalagem seja resistente o bastante para chegar ao seu destino final.

3. Fator econômico

Um dos objetivos das empresas é conseguir lucro com as suas vendas, certo? Pensando nisso, o custo da embalagem tem que ser o menor possível.

Se a empresa decide repassar o valor de uma embalagem cara para o cliente, pode tornar o produto menos atrativo e mesmo com menor valor agregado. Já se ela decide arcar com os custos, pode ter uma grande redução na margem de lucro, o que provavelmente trará problemas para a continuidade do negócio.

Sendo assim, o desenvolvimento deve considerar utilizar as melhores características possíveis dentro de um determinado limite de preço. Para tanto, as embalagens devem ser facilmente executáveis e devem contar com materiais que sejam adquiridos por um preço mais em conta.

Além disso, é importante pensar na produção em escala. Se cada produto tiver uma embalagem diferente, os custos vão disparar, então é preciso pensar em uma que sirva à maior quantidade possível do portfólio de produtos da empresa.

4. Fator ambiental

Atualmente, é praticamente impossível para qualquer negócio agir sem levar em consideração o impacto no meio ambiente. A sustentabilidade nunca foi tão discutida, então a embalagem tem que entrar nessa questão.

Utilizar materiais que exigem muitos recursos do meio ambiente tem se tornado cada vez mais ultrapassado e pode, inclusive, prejudicar a imagem da sua empresa. Preferir um material menos sustentável a outro somente pelo preço, por exemplo, é uma atitude que pode derrubar a percepção de marca.

Também é necessário pensar no impacto que a embalagem vai ter uma vez que ela seja descartada no ambiente. Quanto mais tempo ela demorar a se decompor, no caso de descarte incorreto, pior é a escolha.

Uma possibilidade, porém, consiste em investir no uso de materiais reciclados. Utilizar papelão reciclado para a embalagem mais externa, por exemplo, é uma forma de garantir um uso adequado e responsável dos recursos.

O design, inclusive, tem mais impacto do que você imagina nessa questão do meio ambiente. Dependendo das dimensões e mesmo do formato da embalagem, é possível criar uma que consuma menos materiais para ser produzida, ainda oferecendo os mesmos níveis de atratividade e segurança.

Agir de maneira sustentável nesse sentido permite, inclusive, que o negócio trabalhe em cima dessa característica. Com uma embalagem mais sustentável, o produto pode ganhar um diferencial de vendas perante o público.

5. Fator de eficiência

Além de levar em conta os outros quatro fatores, também é necessário considerar que a embalagem precisa ser eficiente em diversos sentidos. Se ela demora dias para ser produzida e só permite a produção de poucas unidades — como no caso de embalagens inteiramente artesanais — então essa não é, provavelmente, a melhor escolha para o seu produto.

Caso a embalagem não cumpra com seus objetivos de proteger o produto e/ou de atrair clientes, ela também não é eficiente. Se for difícil de montar para colocar o produto ou difícil de usar por quem compra, ela peca no quesito eficiência.

Por isso, é fundamental ter em mente que a embalagem não pode ser apenas bonita ou chamativa, mas também deve ser útil e cumprir com as suas principais funções de maneira tão fácil quanto for possível.

Muitas vezes, inclusive, conseguir uma embalagem eficiente que atenda aos demais quesitos significa focar no mais simples. Com uma boa equipe de desenvolvimento, é possível conseguir que todos os fatores sejam atendidos para gerar as vendas desejadas.

Desenvolvimento de embalagens: diferenciar-se para vender mais!

Com a grande concorrência entre produtos no mercado, principalmente sendo eles marcas já consolidadas, diferenciar-se dos grandes e conquistar uma posição é o que muitos empresários almejam. Para isso, investir em ferramentas que o destaquem destes concorrentes é essencial. Uma das opções para se ressaltar são as embalagens.

Uma pesquisa realizada pelo Comitê de Estudos Estratégicos da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) mostrou que o consumidor agrega embalagem e conteúdo. Ou seja, a apresentação visual do produto é decisiva para a formação de sua opinião, sendo uma referência para identificar e posicionar no ranking das opções de escolha.

O design do produto acaba por influenciar no processo de escolha, sendo o principal responsável pela percepção final que estes produtos terão no mercado. Um exemplo dessas influências são as marcas próprias nos supermercados britânicos.

Constatando que os produtos de marca própria precisavam de novos argumentos para convencer os consumidores e por não disporem dos recursos que as grandes marcas tinham, os gestores ingleses resolveram tomar um novo caminho.

Os produtos de marcas fortes possuem história, tradição e uma identidade construída ao longo do tempo. A solução encontrada pelos supermercados foi criar embalagens mais bonitas e atraentes que as das marcas regulares, que justamente por possuírem uma tradição, tinham uma imagem consolidada na mente do consumidor.

A partir disso os mercados ingleses viraram o jogo a seu favor ao apresentarem embalagens mais bonitas que o concorrente. Na Inglaterra, as marcas próprias respondem, hoje, por cerca de 50% dos produtos vendidos no país.

No geral, escolher uma boa embalagem é uma forma de engajar os clientes, de fazer com que eles se aproximem e tenham contato com o seu produto. Isso gera oportunidades de venda, fazendo com que a embalagem tenha um papel importante na conversão.

Por dispor de poucos recursos, é aconselhável que as pequenas empresas invistam mais nas embalagens, usando-as como ferramenta nas vendas e recurso para se destacar dos demais. Dessa forma a pequena empresa pode se beneficiar ao apresentar produtos com um visual mais atraente, que ressalte ao olhar do consumidor. Além de tudo, isso ainda vai posicionar e fixar a marca junto ao mercado, o que aumenta a segurança para o empreendimento.

Fonte: Faça diferente

Desenvolvimento de embalagens ao longo do tempo

A embalagem é que vai atrair a atenção para o seu produto e, claro, diferenciá-lo no mercado, além de definir uma posição com relação a preço, categoria e criar um laço emocional com o consumidor. Por isso algumas empresas optam por redesenhar seus modelos e deixá-los mais modernos, outras, voltam no tempo e lançam versões retrôs.

O legal é estar sempre inovando, pois a embalagem é uma grande aliada para conquistar o público. A imagem abaixo mostra algumas marcas que aprimoraram e mudaram o visual ao longo do tempo. Enjoy!

A necessidade de mudança de embalagens

Mas, afinal, por que as empresas fazem mudanças nas embalagens? Essa é uma pergunta pertinente, porque com um processo inicial de desenvolvimento adequado, a conclusão poderia ser de que a embalagem se mantém adequada de maneira contínua.

Porém, assim como acontece com os próprios produtos e processos de uma empresa, esse elemento precisa se adaptar ao mercado e às suas novas condições. O mercado muda de necessidade e de interesse ao longo do tempo e isso se reflete, também, nas embalagens.

Uma mudança de embalagem pode ser feita, por exemplo, para utilizar um novo material e dar à empresa uma característica de sustentabilidade e responsabilidade ambiental. O novo design também pode ser feito pensando nas novas dimensões do produto, que podem ser maiores ou menores.

A mudança na parte visual, como tipografia, cores e até mesmo elementos, serve para se adequar às novas tendências. Do contrário, o produto pode ficar com um aspecto antigo e ultrapassado, o que leva à perda de interesse por parte de quem compra.

De quebra, ao mudar as embalagens, é possível fazer uma divulgação em cima desse ponto. Com isso, a necessidade de mudança é, também, um ponto estratégico, já que visa estimular o cliente a comprar mais por gerar interesse e atenção nas prateleiras.

Quando é hora de mudar?

Tão importante quanto realizar a mudança na embalagem é saber qual o melhor momento para fazê-la. Sendo assim, é fundamental ter atenção a alguns pontos importantes para o negócio.

Se um concorrente lançar uma embalagem diferenciada que tenha muita penetração junto ao seu mercado, pode ser o momento de repensar a sua. Ao mesmo tempo, é necessário considerar quando foi a última mudança.

Em geral, marcas sólidas fazem a mudança de maneira mais espaçada, já que isso garante que os clientes, novos e antigos, se acostumem à nova cara do produto. Tão prejudicial quanto não fazer qualquer mudança, portanto, é mudar o tempo inteiro.

Outra forma de identificar a necessidade de mudança é fazendo pesquisas com os clientes. Os resultados podem indicar que eles esperam algo novo na embalagem do produto, de modo que se o pedido for relevante, deve-se considerar fazer a mudança.

Texto legal ao desenvolver embalagens

Segundo o DECRETO Nº 7.212 – Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (RIPI), capítulo II, artigo 273, todo fabricante ou estabelecimento deve rotular ou marcar seu produto com informações obrigatórias: a firma; o número de inscrição do estabelecimento no CNPJ; a situação do estabelecimento (Endereço completo); a expressão “Indústria Brasileira” e outros elementos que, de acordo com as normas do Regulamento e das instruções complementares expedidas pela Secretaria da Receita Federal forem considerados necessários à perfeita classificação e controle dos produtos.

Mas, cada produto, além de atender às informações “básicas” mencionadas acima, também deve acrescentar um parecer específico do que será comercializado. No caso dos produtos alimentícios, por exemplo, deve-se incluir os valores nutricionais na embalagem. Por esse motivo, é importante estar ciente de todas as informações específicas do seu produto!

Ainda no caso de alimentos, é preciso considerar a necessidade de fazer um informe importante para pessoas alérgicas. Isso traz mais segurança para quem compra e garante o cumprimento da lei, já que a ANVISA aprovou que as embalagens devem conter esse tipo de informação.


6 erros para não cometer no desenvolvimento de embalagens

Considerando que a embalagem é mais do que o invólucro do produto, já que funciona como um diferencial competitivo, é muito importante evitar alguns erros que podem comprometer o desempenho dela.

Errar nesse desenvolvimento é uma questão que pode custar muito caro para o negócio, inclusive do ponto de vista da aquisição de clientes. Nesse sentido, alguns dos piores erros que não devem ser cometidos incluem:

1. Pensar apenas no visual

É natural que o apelo visual da sua embalagem seja um dos elementos mais importantes para atrair e converter clientes. Porém, esse elemento está longe de ser o único a ser levado em consideração.

Como você viu, há outros fatores que indicam se o resultado final é ou não adequado, então você precisa levar em conta todos os demais elementos. Uma opção que seja bonita, mas pouco útil, só vai prejudicar a percepção que existe sobre a sua marca e seus produtos, então é fundamental tomar cuidados nesse sentido.

2. Fazer um desenvolvimento sem informações

Esse desenvolvimento não é uma ciência exata, mas certamente não é algo feito na sorte. Não adianta apenas achar que um elemento vai ou não fazer sucesso, pois é preciso ter tanta certeza quanto for possível.

Com isso, o desenvolvimento não pode ser um jogo de tentativa e erro. Em vez disso, é necessário fazer pesquisas, levantamentos e estudos que levem à formação de uma embalagem realmente adequada e voltada para o público e para as suas necessidades.

Quanto mais informadas forem as decisões tomadas nesse processo, começando pela elaboração do briefing, melhores vão ser os resultados. Por isso, é fundamental reconhecer a importância de estudar para desenvolver, mesmo que isso faça com que o novo elemento que envolve o produto demore um pouco mais a ser lançado.

3. Ignorar o poder de conversão

Acertar no desenvolvimento desse elemento pode fazer toda a diferença para a conversão em vendas. Com uma embalagem bonita, útil e totalmente focada para o mercado consumidor, o seu produto tem mais chances de ser levado para a casa por parte dos seus clientes.

Porém, não adianta achar que somente um elemento bonito ou um material adequado vão fazer a venda por você. É preciso levar em conta o poder de conversão e trabalhá-lo para conseguir chegar à venda.

No caso de produtos infantis, por exemplo, é preciso pensar em elementos que atraiam a atenção dos pequenos, como cores e elementos gráficos vibrantes. Para um público adulto, que procura fazer um bom negócio, uma embalagem que destaque a economia feita vale mais a pena.

Utilizar palavras e elementos em destaque que sirvam para convencer o cliente também vale a pena. Para públicos jovens, mudar o “modo de usar” para algo divertido e despretensioso pode ajudar as vendas, então não ignore o poder que esse elemento possui.

4. Economizar demais

O fator econômico é importante para esse processo de desenvolvimento, mas ele não deve causar limitações prejudiciais. Por mais que uma opção de material custe um pouco mais, por exemplo, às vezes vale a pena escolher essa opção para conseguir uma diferenciação importante dos concorrentes.

Da mesma forma, um bom processo de desenvolvimento pode custar um pouco mais, mas também traz resultados em longo prazo. Focar apenas na economia limita as possibilidades de o resultado final realmente gerar impactos positivos.

Por isso, o melhor é buscar o equilíbrio entre o que será gasto e os resultados que serão obtidos, escolhendo a opção que oferecer o melhor retorno. Isso permite a elaboração da melhor opção possível, o que vai maximizar os resultados.

5. Não pensar no resultado final

Não é incomum que um time de desenvolvimento pense nos elementos, nas cores e no material de uma embalagem de modo a maximizar o interesse e os resultados em relação aos clientes.

Embora pareça estar tudo bem, pode acontecer na hora da montagem que o resultado fique diferente do esperado ou, pior ainda, fique de um jeito que prejudica a empresa. Pode ser o caso de uma foto que fica dividida pelos vincos da embalagem e que passa a imagem errada sobre o produto.

Por isso, é fundamental pensar não apenas nos elementos isoladamente, mas também no resultado final. Para evitar esse erro, o melhor é fazer testes para encontrar a melhor configuração dos elementos.

6. Não contratar profissionais especializados

Já que é fundamental fazer análises e estudos para chegar ao resultado perfeito, é importante reconhecer que esse processo deve contar com profissionais capacitados e experientes nesse assunto.

Não adianta querer um resultado incrível e único e, ao mesmo tempo, não fazer qualquer investimento na parte técnica para isso. Somente um bom designer vai conseguir criar a identidade visual perfeita, assim como é o profissional especializado em embalagens que vai conseguir definir corretamente diversos elementos.

Sem esse tipo de preocupação, o resultado vai ser amador e vai ficar claro para os clientes que o seu produto pode não ser a melhor opção, já que a primeira impressão não será positiva.

Como você viu, o desenvolvimento da embalagem do seu produto deve levar diversos fatores em conta! E aqui na We Do Logos nossos designers estão preparados para isso e já desenvolverem embalagens e outros materiais para mais de 35 mil clientes satisfeitos. Confira alguns exemplos: Portfólio de Embalagens We Do Logos.

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O que achou dessas dicas? Conte nos comentários, e aproveite para participar!

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