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Usabilidade de um site: O que é e qual sua importância?

Quando alguém fala sobre a primeira guerra mundial, é fácil nos lembrarmos de fotos em preto e branco, imagens de homens escondidos em trincheiras e cidades destruídas. No entanto, para algumas pessoas, essa primeira grande guerra na verdade traz uma pessoa em específico para a memória: o nome de Lillian Moller Gilbreth, uma das primeiras mulheres a se formarem em uma universidade dos Estados Unidos e também uma das grandes responsáveis pela vitória dos aliados em diversas batalhas.

Bacharelada em literatura inglesa, Lillian sempre foi curiosa e, assim, tão logo pôs as mãos em seu primeiro diploma, rapidamente correu para se profissionalizar em outra área da qual gostava ainda mais: a engenharia industrial. E foi em uma de suas pesquisas como engenheira industrial que ela descobriu algo que faria a diferença para o exército norte-americano na guerra.

Em busca de encontrar uma forma de tornar alguns processos industriais mais práticos e eficientes, a engenheira descobriu que se as tropas reduzissem as etapas para montar e desmontar suas armas, seria possível fazer isso até mesmo no escuro e em pouquíssimo tempo — algo que seria uma vantagem fenomenal durante as batalhas. Uma ótima ideia que, mais tarde, além de ajudar no sucesso dos americanos contra os alemães, também serviria de base para os primeiros estudos de usabilidade da história, aplicados também para a internet.

Hoje, mais de um século depois que a senhora Gilbreth inventou alguns dos primeiros conceitos de usabilidade, continuamos a aproveitar a evolução de suas ideias no dia a dia sem nem mesmo percebermos.

Duvida? Então veja só: já reparou que todo bom e-commerce não nos força a passar por várias etapas até a compra? Já viu como os processos de navegação da maioria dos sites são quase sempre familiares? Já percebeu como hoje em dia conseguimos nos adaptar facilmente a qualquer tipo de aplicativo mesmo sem nunca ter colocado a mão nele antes? Pois tudo isso surgiu com aquelas primeiras ideias lá de trás.

Se naquele tempo a boa usabilidade fazia toda a diferença na performance de um soldado na guerra, hoje ela pode ser o ponto crucial para o sucesso de um site na internet. Sim, isso mesmo! Extremamente relacionada à qualidade do design e da programação de um endereço na web, a usabilidade hoje tem um papel muito importante nos resultados de qualquer negócio que se arrisque na internet. E é exatamente isso que vamos abordar aqui neste artigo.

Qual é a relação entre a usabilidade e a satisfação do usuário com aquela página? Como uma boa usabilidade pode transformar visitantes em clientes? Como podemos saber se um design é apenas bonito ou é realmente útil em atender às necessidades de uma pessoa? Essas e outras perguntas fazem parte de tudo o que vamos falar. Mas, antes, vamos começar do princípio.

O que é usabilidade de um site?

Indo direto ao ponto, a usabilidade é um termo usado para definir a facilidade com que as pessoas interagem com um determinado objeto — seja ele físico ou virtual — e como elas realizam determinadas tarefas. Mas para deixar esse termo mais fácil de ser entendido, vamos dar um exemplo: imagine uma chaleira linda e maravilhosa, daquelas com o melhor design do mundo. Agora imagine que essa chaleira não tem uma alça. Isso complicaria bastante o uso daquele objeto, certo? Pois pensar na alça da chaleira ou na forma como as pessoas usariam aquele utensílio é um bom exemplo de como pensar em sua usabilidade.

Agora vamos levar essa ideia para o mundo digital, mais especificamente para os sites.

Imagine que alguém resolva criar um blog, mas por algum motivo resolve usar uma letra branca por cima de um fundo também branco. Não teria como a gente ler aquele conteúdo, não é mesmo? Agora imagine outro caso: o de um web designer que, em busca de tentar ganhar dinheiro com adsense, resolve entupir o seu site com tantos banners que fica impossível visualizar o que há por baixo de tanta publicidade. O que temos em comum nesses dois casos? Péssimos exemplos de usabilidade.

Bem, parece que o significado de usabilidade ficou bem claro, não é mesmo? Bem, nem tanto.

Apesar de a usabilidade estar mesmo relacionada à forma como o seu público vai interagir com o seu site, a verdade é que essa interação envolve vários pontos além de entregar uma boa leitura e boa navegação dentro daquele ambiente — até porque a ideia de bom ou ruim é muito subjetiva. Por isso, além de entendermos o que significa esse termo, é bom sabermos também quais são os fatores para considerarmos ao avaliar se uma página tem ou não uma boa usabilidade

Antes de irmos para os 6 fatores de usabilidade que vão mudar sua vida, quero só te alertar para um ponto que não necessariamente interfere na usabilidade, mas é vital para seu site/negócio. Parece algo simples, mas não é toda empresa que tem uma política de privacidadeSem ela seu site pode ter campanhas de marketing negadas pelo google e até mesmo ter e-mails direcionados para o spam. Então, fique atento!

Confira!

Os 6 fatores da usabilidade na web

Considerado um dos papas da usabilidade para a web, o designer Steve Krug lançou em 2006 um dos livros que são considerados até hoje um dos mais importantes do tema: “Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso à usabilidade na web”, um trabalho de 201 páginas que aborda a necessidade de se pensar em alguns dos pontos mais importantes para o sucesso de um site tanto com os mecanismos de busca quanto com os seus usuários.

Conheça alguns desses pontos abordados por Krug.

Design Intuitivo

Você acaba de entrar em um site completamente novo, que nunca viu na vida. Qual parte do site você acha que verá primeiro?

Primeiro, é possível que você dê uma olhada no canto esquerdo superior da tela, afinal, nós do ocidente começamos a leitura com essa orientação (da esquerda para a direita e de cima para baixo). Por ali, é capaz de você encontrar o logo daquele site e talvez até o menu. Agora, se você estiver acessando pelo smartphone, é possível que em poucos segundos já saia rolando a tela para baixo para ver o conteúdo da página.

É bem capaz que tenhamos acertado esse processo. E sabe por que? Porque a maioria dos sites é estruturada de uma forma bem parecida, dentro de um padrão que possa ser facilmente reconhecido e usado pelos usuários. E, pode até não parecer, mas isso é algo extremamente bom para qualquer empresa.

Por mais que as marcas queiram sempre inovar e entregar sistemas e designs diferentes, a verdade é que, quando lidamos com o público médio, devemos apresentar para eles soluções de fácil reconhecimento, que não os deixem pensando demais em qual ação deve ser tomada. E isso é muito importante para os resultados de conversão de uma página.

Facilidade de Uso

Ter uma boa distância entre os elementos da tela, um bom tamanho de fonte, que ajude o visitante a ler em qualquer dispositivo, ter botões com bons tamanhos, que possam funcionar corretamente tanto com o clique do mouse quanto com o toque dos dedos… Tudo isso diz respeito à facilidade do uso de um site. Um ponto bastante importante para a usabilidade, mas que de vez em quando é deixada de lado graças à bolha cultural na qual o responsável pelo projeto está inserida.

Sim, isso mesmo. Muitos projetos online acabam não funcionando 100% por causa das famosas bolhas culturais — ou a dificuldade que uma pessoa tem de ver algo que está fora do seu círculo social —, e por isso é sempre importante pensar além daquilo que você acha que é o mais importante para si mesmo em um site.

Quer ver alguns exemplos? Então ouça esse podcast em que os participantes falam sobre acessibilidade e você verá o tanto de facilidades que os designers e programadores acabam deixando de lado sem pensar nos casos de quem não enxerga, mas usa a internet no dia a dia, por exemplo.

Eficiência

Com a internet banda larga chegando em vários lugares hoje em dia, não é raro ver designers propensos e criar home pages com fotos de alta resolução logo na primeira página ou até vídeos em full HD para entreter os usuários — isso sem falar naquele caso que já citamos de webmasters que entopem a tela inicial com banners de adsense. No entanto, não é porque quase todo mundo tem uma boa conexão com a internet hoje em dia que devemos abusar disso para pesar o nosso site.

Primeiro por causa do Google. De acordo com o site Search Engine Roundtable, especializado em SEO, se uma página demora mais de 2 segundos para carregar, automaticamente ela perde um pouco da sua relevância para o Google, que sempre tenta mostrar os melhores links em sua página de resultados.

E em segundo lugar porque quanto mais tempo leva para que uma página carregue, pior é para o usuário, que muitas das vezes acaba deixando de lado aquele site e parte para outro mais rápido. Afinal, hoje a maioria das pessoas acessa a web pelo celular ou tablet, e muitas das vezes pelo 3G, logo, ninguém quer gastar o pacote inteiro de dados apenas com o seu belíssimo site.

Memória

Você já parou para pensar por que dizem que algo é simples “como andar de bicicleta”? Pois a resposta é simples: porque uma vez que você aprende a andar na magrela, basta repetir os mesmos movimentos sempre, em qualquer outra, para poder se locomover.

A usabilidade de um site também tem um pouco a ver com andar de bicicleta. Quando você consegue criar uma boa impressão de design de interface, navegação e funcionalidade no seu site, é muito importante manter tudo isso exatamente onde está durante um bom tempo, não mudando as suas páginas o tempo todo, para que aqueles usuários que quiserem retornar não tenham que aprender a usar novamente o seu endereço na web.

Erro

Vamos supor que você tem um e-commerce e um usuário chega por lá e tenta procurar por um item que não existe para vender. Como será dado o resultado negativo da busca? E se ele entrar em uma página que não existe mais? Já imaginou como seria a página de erro?

Apesar de ser algo que muitas vezes passa despercebido, pensar em como apresentar os erros de um site é algo tão importante quanto entregar os resultados corretos daquele endereço na web.

E não para por aí. Também é muito valioso prestar atenção em quantas ações dos visitantes de um site podem acarretar em erros, afinal, se existem muitas chances de problema, é melhor refazer alguma parte do design ou do código do que ficar avisando o tempo todo aqueles usuários que eles estão fazendo algo errado.

Satisfação

Esse conceito pode parecer um pouco subjetivo, mas na verdade é algo bem simples de ser mensurado e aplicado nos projetos de usabilidade. Principalmente se a sua empresa tiver alguma rede social ou blog.

Dê uma olhada: quantas pessoas acabam curtindo a sua fanpage ou seguindo o seu perfil no LinkedIn por causa do site? Quantas pessoas comentam ou compartilham os seus posts no blog? Quantas compram seus produtos? Quantas ligam para a sua empresa depois de entrar no site? Tudo isso é fácil de ser percebido e tem tudo a ver com a satisfação que os visitantes têm tido com a sua marca na web.


Pronto, agora você já sabe como observar alguns pontos do seu site para entender se a usabilidade dele está boa ou não para os seus visitantes, certo? Ótimo! Mas aí, mesmo com tudo isso, talvez você esteja se perguntando se vale a pena investir na usabilidade de um site — isto é, se vale a pena gastar algum dinheiro com isso.

Como você verá a seguir, isso não apenas vale a pena como deveria ser um dos principais pontos a serem pensados por quem está em busca de melhorar a performance de um site ou ter a sua primeira página na web.

Por que investir em usabilidade em designs de interface?

Outro guru da web bastante conhecido que já escreveu sobre o poder da usabilidade é o norte-americano Jakob Nielsen, autor de diversos livros sobre o tema e CEO da Nielsen Norman Group, uma das maiores organizações de usabilidade do mundo. Uma empresa tão importante, que sempre entrega pesquisas importantíssimas sobre o mercado de usabilidade no mundo. Como essa, Return on Investment for Usability, em que podemos ver qual é a real importância de investir na área de usabilidade de um site.

De acordo com os dados levantados, o retorno percebido em sites que tiveram investimento em usabilidade foi de mais de 100% de aumento no número de vendas, e até 150% no número de visitantes por página. Impressionante, não é mesmo? E não para por aí.

Segundo o que podemos ver nessa pesquisa, em média, a porcentagem do que é gasto com usabilidade em projetos da web diz respeito a algo inferior a 10% de todo o orçamento previsto no planejamento. Ou seja: se você tem disponível 10 mil reais para um projeto digital, a pequena parte de 1 mil reais será responsável por praticamente dobrar o seu número de vendas.

Mas apesar de esses números serem gritantes, o próprio Jakob Nielsen diz que devemos ter cuidado ao analisá-los, já que é impossível ter um site sem design, programação e planejamento. Logo, não podemos tirar o orçamento destinados a essas partes para investir mais em usabilidade. Portanto, a ideia aqui na verdade é mostrar como devemos sempre destinar uma fatia dos nossos orçamentos para essa área do design, não deixando ela de lado como se fosse algo menos importante.


Mas e aí, como saber então qual vai ser o montante gasto com a usabilidade de um site? Simples: basta fazer um planejamento prévio para entender o que é de fato importante para seu projeto online.

Como fazer um planejamento de design de sites?

Quando falamos do planejamento de um site, é bom entendermos que estamos falando mesmo é de algum momento pelo qual a sua empresa está passando no ambiente digital.

Não entendeu? Então vamos lá: como cada caso é um caso, antes de falar sobre planejamento precisamos entender qual é a relação atual que o seu negócio tem com a internet. Uma relação que pode se enquadrar em um desses 3 tipos:

  1. A empresa tem um site extremamente desatualizado ou nem tem um;

  2. A empresa tem um site atualizado, mas ele não está performando bem;

  3. A empresa tem um site relativamente novo, que está performando bem, mas os gerentes ou donos pensam que ele poderia estar melhor.

Conseguiu visualizar em qual desses tipos a sua empresa se encontra hoje? Se a resposta for “tem um site extremamente desatualizado ou nem tem um”, o que podemos dizer é que será necessário, antes de tudo, fazer uma pesquisa de qual é o seu público-alvo, saber como é a identidade visual da sua empresa, saber qual é o orçamento que você tem em mãos para começar a produzir esse site e qual é o deadline para colocá-lo no ar. Tudo isso influenciará diretamente no que poderá ser desenvolvido em um primeiro momento, o que poderá ser deixado para depois e até o tipo de servidor que será contratado para hospedar o site.

Caso a resposta tenha sido “tem um site atualizado, mas ele não está performando bem”, aí a coisa muda de figura, pois antes de tomar qualquer decisão será preciso olhar de perto o que pode estar motivando esse baixo rendimento dos resultados. Pode ser que o seu site não seja mobile-friendly, ou não tenha um conteúdo otimizável, falte links externos ou até mesmo internos. Isso sem falar na qualidade do código das páginas e na velocidade do servidor atual. Só depois de ter essa resposta é que alguém poderá dizer o que deve ser feito para melhorar o desempenho do seu site.

Agora, se tudo estiver bem, mas não estiver batendo com as expectativas da direção ou gerência da empresa, talvez seja necessário ver quais são essas expectativas, se elas têm algum fundamento lógico, ou até mesmo se elas estão de acordo com o cenário onde aquele negócio está inserido. Afinal, talvez o problema não esteja no site em si.

Gostou de saber como fazer o planejamento do seu site? Pois então agora é a hora de entendermos de uma vez por todas quando podemos realmente saber se um design é realmente bom ou ruim.

O que pode ser considerado um bom design?

Quem já estudou ou trabalhou com design sabe que, na verdade, isso nada mais é do que a junção entre forma e função. Longe daquela ideia de que todo design tem que ser extremamente belo ou rebuscado, o fato é o que podemos considerar o bom design como aquele algo que além de bem trabalhado, também consegue realizar a sua função com maestria — lembre-se daquele exemplo da chaleira sem alças que demos lá no começo desse artigo. Por isso, sempre é bom ficar de olho se o design proposto para o seu site está sendo apenas bonito (e nada funcional) ou se está apenas funcionando (mas nada atraente).

Tenha em mente que um bom design não chama a atenção para as suas curvas e cores. Ele entrega o texto da melhor forma para ser lido, imagens com boa resolução e que servem ao conteúdo e não apenas roubam o foco do que realmente importa. Além disso, um bom design também precisa ser mobile, leve, e, portanto, não pode gastar toda a banda de internet do usuário.

Por fim, designs bem-feitos se preocupam com detalhes, como os movimentos do menu, a transição entre as telas e até com efeitos de carregamento de páginas e fotos. Por isso, se o seu projeto de design não sabe como deverá ser cada efeito do site, entenda que aquele pode não ser um design tão bom assim para a sua empresa.

Como você pode ver ao longo desse artigo, a usabilidade é algo extremamente importante para qualquer site que queira se destacar na internet hoje em dia. Afinal, por ser capaz de atrair novos visitantes, converter os usuários em clientes e até posicionar melhor a sua empresa nos resultados do Google, ela é muito mais do que apenas um campo do design de sites. É uma ferramenta muito poderosa que deve ser levada em consideração desde o momento zero do seu planejamento web e acompanhada de perto ao longo das semanas.

Portanto, quando for pensar em seu próximo site, não se esqueça de reservar um tempo — e parte do orçamento — para cuidar desse campo tão importante, que já se mostrou ser responsável pela vitória de diversas batalhas e em diversas guerras diferentes. Dentro e fora do mercado.

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