O Caso GAP: Como um Rebranding Malfeito Mudou o Branding para Sempre
- We Do Logos
- 21 de jul.
- 3 min de leitura
Você sabia que a GAP mudou sua logo em 2010 e precisou reverter em 6 dias? Este caso clássico ensina que marca não é só estética, é percepção e conexão. Descubra os detalhes e os rumos do branding da GAP em 2025.

Uma mudança que virou lição de branding
Em 2010, a GAP, uma das marcas mais icônicas do varejo norte-americano, decidiu modernizar sua logo para atrair um público mais jovem e digital. A mudança, no entanto, durou apenas seis dias. A nova identidade visual gerou tamanha rejeição pública que a empresa precisou retornar imediatamente ao logo anterior.
Este episódio virou um case clássico de branding, demonstrando que marca é percepção, conexão e estratégia — e não apenas design.

O que aconteceu com a logo da GAP em 2010?
A GAP foi fundada em 1969, em San Francisco, e se consolidou como uma referência em roupas básicas e casuais, com forte presença global. Seu logo, simples e elegante, com o nome GAP em branco sobre um quadrado azul escuro, tornou-se símbolo de estilo acessível e qualidade.
Em outubro de 2010, a GAP apresentou um novo logo, substituindo o tradicional quadrado azul por um design minimalista, com fonte Helvetica preta e um quadrado azul pequeno no canto superior direito do "P". A ideia era parecer mais contemporânea e atrair consumidores da era digital.
Porém, o público reagiu com duras críticas nas redes sociais, fóruns e blogs. Memes surgiram instantaneamente, criticando o design genérico e sem personalidade. Em apenas seis dias, a GAP anunciou que retornaria ao logo anterior, reconhecendo publicamente o erro e afirmando que havia subestimado a força emocional de sua marca.

“Ficamos impressionados com a paixão que tantas pessoas expressaram por nosso logo azul icônico.” — Comunicado oficial da GAP, 2010
Lições do rebranding da GAP
Este caso se tornou um exemplo poderoso em cursos de marketing e branding pelo mundo, trazendo lições como:
✅ Marca é percepção: Seu logo é mais do que estética; é um ativo emocional e de reconhecimento para os consumidores.
✅ Ouça sua comunidade: Clientes fiéis sentem-se parte da marca e precisam ser ouvidos em mudanças significativas.
✅ Design precisa de contexto: Modernização não pode ignorar a história, o posicionamento e o DNA da marca.
✅ Teste antes de lançar: Pesquisas, protótipos e feedback real podem evitar prejuízos de imagem e financeiros.
✅ Consistência constrói confiança: Alterar um ícone sem um plano sólido pode quebrar conexões construídas ao longo de décadas.
GAP e o branding em 2025
Após o fiasco de 2010, a GAP passou anos consolidando novamente sua marca, enfrentando desafios no varejo físico, mudanças no comportamento do consumidor e a necessidade de se posicionar digitalmente.
Em 2025, a GAP investe em estratégias de:
🔹 Sustentabilidade como valor central do branding, com foco em cadeias produtivas responsáveis.
🔹 Experiência omnichannel, integrando loja física e digital sem perder a essência.
🔹 Campanhas de marketing com foco em comunidade, autenticidade e inclusão.
🔹 Preservação do logo icônico, utilizando variações sutis para campanhas sazonais sem perder o reconhecimento visual.
A GAP aprendeu que branding não é apenas sobre mudar, mas sobre evoluir respeitando a memória afetiva do público.
O papel da We Do Logos na criação e evolução de marcas
Na We Do Logos, entendemos que marca não é só logo. É percepção, consistência e estratégia.
Com mais de 14 anos no mercado e mais de 90 mil marcas atendidas, ajudamos negócios a criarem identidades visuais fortes e coerentes, evitando erros de rebranding sem planejamento.
👉 Quer reposicionar sua marca ou criar uma identidade do zero?
Comments