Na época de fim de ano, somos bombardeados de todos os lados com propagandas natalinas. Mas uma delas se destaca. Você já sabe de qual estamos falando? A da Coca-Cola: tudo é tão mágico e perfeito que há como não se encantar. Portanto, saiba que se você conhece o bom velhinho tal qual ele é, com roupas vermelhas, cinto preto e trenó,isso é graças às bem sucedidas propagandas de Natal da Coca-Cola.
Foi a Coca-Cola que inventou o Papai Noel?
A figura do bom velhinho está tão associada a Coca-Cola que é muito comum ouvir que a empresa é a criadora do Papai Noel. Isso não é verdade: o que a marca fez foi tornar esta imagem do Papai Noel conhecida mundialmente. Clement Clarke Moore escreveu o poema de Natal “An Account of a Visit from St. Nicholas”, em 1822, para suas filhas. É ele, portanto, o principal responsável pela imagem do São Nicolau que conhecemos hoje, mas Moore não está sozinho nessa. Um famoso cartunista chamado Thomas Nast fez ilustrações, décadas mais tarde, baseadas no poema sobre o Natal e retratou o bom velhinho como o conhecemos hoje em dia. O Papai Noel, assim como milhares de outras lendas, é um personagem que teve sua história passada de geração em geração, com suas modificações através dos tempos – como acontece com todo bom mito – até chegar aos dias de hoje. Mas, graças a Coca-Cola e a suas propagandas mágicas, a imagem moderna do bom velhinho foi popularizada.
O que podemos aprender com a relação da Coca-Cola com o Papai Noel?
Primeiramente, a ideia genial que a empresa teve ao se aproximar do público através de um mito que encanta adultos e crianças. Tudo começou quando a Coca-Cola quis aumentar as vendas da bebida no inverno e, para isso, pediu que o Papai Noel fosse redesenhado com características mais humanas, tornando-o mais simpático para o público. A ideia não só deu certo, como foi um verdadeiro sucesso, fazendo com que a Coca conseguisse a façanha de tornar o Papai Noel um grande símbolo da sua marca. Propagandas podem mudar a forma de ver determinadas coisas, podendo até se misturarem à cultura, se bem arquitetadas e executadas. É importante contar histórias para chegar mais perto dos consumidores e, dependendo da força de uma marca, ela pode até recriar histórias e ter estas confundidas com a da própria empresa.