Tornou-se muito comum nos dias de hoje ouvir e ler profissionais da área de design utilizando conceitos relacionados Design Thinking. Muitos deles, inclusive, fazem da expressão um selo em sites e como ferramenta para conversar com futuros clientes em reuniões. Uma boa forma de vender o produto, não é mesmo?
Mas como toda expressão muito usada – como acontece com as palavras cultura e até certificado ISO – seu significado vai se perdendo antes mesmo que a maioria das pessoas entenda do que se trata. Você, por exemplo, sabe o que é Design Thinking? Para sanar essa dúvida, elaboramos esse conteúdo e vamos esclarecer todo o conceito em torno do procedimento e como sua aplicação é importante para melhorar a eficácia de projetos. Confira!
O surgimento do Design Thinking
Há indícios que as noções que dariam origem ao Design Thinking surgiu ainda na década de 1960, nos Estados Unidos. Porém, foi em 2009 que o então CEO da Ideo, Tim Brown, cunhou o termo como forma de provocar administradores, gestores e executivos em geral a repensarem sua forma de gestão. Ele queria mostrar os benefícios de se pensar como um designer, um profissional que busca pela inovação por meio da criatividade em seu dia a dia, para o mundo corporativo.
Afinal, o que é Design Thinking?
Brown é um designer e como tal pôde concluir que nem sempre o produto final apresentado para os clientes era o suficiente para resolver os problemas deles, mesmo quando eram aprovados. A partir daí, ele entendeu que suas estratégias como designer poderiam ser aplicadas em formatos de negócios para que pudesse melhorar a efetividade. Afinal, pensar como um designer exige criatividade constante em busca do resultado positivo para o consumidor final.
Assim, ele criou um conjunto de processos orientados para solucionar problemas complexos priorizando uma visão de diferentes ângulos para o objetivo, o trabalho colaborativo além de análise de propostas e conhecimentos.
Entendendo melhor a abordagem do Design Thinking
Se até aqui tudo está parecendo um pouco nebuloso para você, não se preocupe. Essa abordagem é realmente abstrata e, por isso, é importante que suas bases sejam conhecidas antes de serem apresentados aspectos mais aprofundados. O importante nesse momento é saber que o Design Thinking são métodos de gestão que podem ser aplicadas em ambientes de empresas de diferentes portes e até mesmo em procedimentos de menor escala.
Outra pergunta que você deve estar se fazendo é: quais são esses procedimentos? Bem, chegou a hora de conhecê-los!
Insight: o objetivo aqui é se livrar dos conceitos tradicionais para resolver problemas e abrir a mente para novas possibilidades. A sugestão é contemplar seu redor, assistir aos outros e, assim, ter aquele “estalo” ou uma “ideia repentina”, também conhecida como insight.
Modelo mental: é preciso pensar de maneira divergente. Ao se deparar com um problema, não tente apenas resolvê-lo com soluções que você já conhece. Amplie seu pensamento para alternativas e questione o óbvio.
Pensamento visual: faça um desenho no papel do resultado que espera e compartilhe com todos. Não precisa ser lindo ou perfeito, a ideia aqui é fazer com que todos mentalizem o resultado almejado.
Prototipagem: é preciso ver o produto para pensar sobre ele. A ideia nesta etapa é fazer concretamente o que se deseja, seja um produto ou não – lembre-se que simulações podem ajudar a visualizar o produto final de um serviço.
Interação: menospreze as dicotomias. Em vez de decidir por um caminho ou outro, tente unir os dois ou vislumbre a possibilidade de coexistência antes de escolher.
O conceito sofre Design Thinking é mais amplo e breve iremos apresentar mais características dessa ideia inovadora. Agora queremos saber o que achou da publicação acima. Tirou todas as suas duvidas a respeito o que é o Design Thinking? Conte para gente abaixo que iremos ajudar.