Por vezes, as grandes marcas cancelam a produção de produtos que fazem muito sucesso entre o público, deixando a saudade para aquelas pessoas que eram seus fãs.
Todo mundo já teve um produto de que gostasse muito e que certo dia foi retirado de circulação. A maioria das coisas que gostávamos quando éramos crianças já não está mais nas prateleiras do supermercado.
Por isso, para matar um pouco a saudade, listamos 10 produtos antigos que fizeram sucesso, mas que hoje só nos deixaram a saudade. Confira abaixo.
Produtos antigos clássicos que deixaram saudade
Pirocóptero
Vendido nos sabores cereja e morango, o pirulito vinha acompanhado de uma hélice, que ficava encaixada na base do palito. Depois de chupar o doce, a criançada costumava passar um tempão tentando fazer o Pirocóptero voar cada vez mais alto.
Mini-chiclets Adams
O chiclete sabor tutti fruti fez muito sucesso entre as crianças e adolescentes dos anos 90, porém, o produto saiu de linha em 1998.
A Adams diz que a linha precisou crescer com seus consumidores, de modo que o público alvo atualmente são os adolescentes. A marca aposta hoje em produtos com sabores que mostram mais aprovação entre os adolescentes, como os refrescantes.
Chocolate Surpresa
O produto foi lançado há 30 anos e a barra vinha sempre com a forma de um animal. Além disso, o chocolate acompanhava um cartão com fotos e informações sobre animais.
Sapato Kichute
Era um misto de tênis com chuteira, fabricado pela Alpargatas. Todo mundo que viveu a época deve lembrar do slogan: Mil maneiras de amarrar.
O Kichute foi um dos calçados mais icônicos entre as crianças e adolescentes no Brasil nas décadas de 1970 e 1980. Produzido pela Alpargatas, o Kichute era um sapato híbrido entre tênis e chuteira, feito de lona preta e solado grosso de borracha, com cadarços longos que podiam ser amarrados ao redor do tornozelo.
🌟 Por que fez tanto sucesso?
O Kichute se tornou extremamente popular, principalmente entre os meninos, porque era resistente, acessível e perfeito para jogar futebol no asfalto, terra ou gramado. Muitas escolas da época exigiam sapatos pretos, e o Kichute se encaixava perfeitamente nessa regra, o que ajudou a impulsionar suas vendas.
⚽ A relação com o futebol
O solado de borracha antiderrapante fazia com que o Kichute fosse uma espécie de “chuteira improvisada”. Isso o tornou uma escolha natural para partidas improvisadas de futebol de rua, um passatempo essencial na infância daquela época. Além disso, quem usava o Kichute sentia uma certa “brutalidade” no visual, tornando-o um símbolo de resistência entre os garotos.
📉 O declínio do Kichute
Apesar do sucesso, o Kichute começou a perder espaço nos anos 1990, com a chegada de novos tênis esportivos mais modernos e leves. Além disso, muitos jovens passaram a vê-lo como um calçado ultrapassado ou “de pobre”, o que contribuiu para sua queda nas vendas.
Mesmo assim, o Kichute segue como um símbolo nostálgico da infância de muitos brasileiros, especialmente aqueles que cresceram entre os anos 70 e 80. Até hoje, ele é lembrado com carinho e até ressurge ocasionalmente em relançamentos e homenagens.
Chocolate Turma da Mônica
A Turma da Mônica é sucesso até hoje, porém, o chocolate ao leite com os personagens feitos de chocolate branco deixou saudade na criançada dos anos 90.
Balas Soft
As Balas Soft foram um verdadeiro ícone das décadas de 1980 e 1990 no Brasil. Fabricadas pela Arcor, essas balinhas mastigáveis vinham em embalagens coloridas e eram famosas por seus sabores variados, como morango, uva, laranja e abacaxi.
Apesar da popularidade, as Balas Soft também ganharam uma certa fama de perigosas. Isso porque seu formato arredondado e textura pegajosa tornavam fácil o risco de engasgo, especialmente entre crianças. Essa preocupação acabou gerando diversos boatos e lendas urbanas na época, incluindo a ideia de que teriam sido proibidas no Brasil. Na realidade, a Arcor apenas descontinuou a produção por questões comerciais e de segurança.
Mesmo assim, a nostalgia em torno das Balas Soft ainda é forte. Muitos brasileiros que cresceram nos anos 80 e 90 lembram delas com carinho, tornando-as um dos produtos mais icônicos daquela época.
Goma de mascar Ping Pong
Febre entre as crianças das décadas de 60, 70, 80 e 90, o chiclete Ping Pong era vendidos nos sabores tutti fruti e hortelã e vinha com figurinhas e tatuagens temporárias.
Pogobol
O Pogobol foi um dos brinquedos mais populares entre as crianças nos anos 1980 e 1990. Criado pela empresa americana Saturn Corporation e posteriormente licenciado para a Hasbro, o brinquedo chegou ao Brasil em 1987 pela Estrela, que o transformou em um verdadeiro fenômeno.
O design do Pogobol é simples, mas inovador: consiste em uma bola de borracha inflável comprimida entre dois discos de plástico, formando uma espécie de “anel” ao redor da bola. Para brincar, a criança posiciona os pés nos discos laterais e pula, utilizando o equilíbrio e a força das pernas para se manter no ar.
O brinquedo foi inspirado no “Pogo Stick”, uma vara com molas que permite saltos, mas o Pogobol trouxe um formato mais compacto e seguro para crianças. Com a popularidade nas alturas, a Estrela lançou diversas versões coloridas e até modelos com temáticas diferenciadas.
Com o tempo, a febre do Pogobol diminuiu, mas ele nunca deixou de ser lembrado com nostalgia. Nos últimos anos, versões atualizadas do brinquedo voltaram ao mercado, mostrando que sua proposta de diversão e exercício físico ainda conquista novas gerações.
Crush
Houve uma época em que o refrigerante Crush de laranja foi vendido vendido em todo o Brasil e até chegou a ter uma versão no sabor caju no Nordeste.
Grapette
O refrigerante sabor framboesa foi uma febre dos anos 60 a 80 muito conhecido por seu slogan: Quem bebe, repete.
E então, curtiu? Faltou algum produto na lista? Então conte pra gente! Aproveite e confira também nosso post sobre logotipos antigos.