Como Criar um Manual de Marca (Brand Book) Profissional: Guia Completo
- We Do Logos

- 20 de ago.
- 5 min de leitura
Aprenda a criar um manual de marca (brand book) profissional: estrutura, exemplos, boas práticas e checklist para identidade visual consistente.

O que é um Manual de Marca (Brand Book)
Um manual de marca — também chamado de brand book, brand guideline ou guia de identidade visual — é o documento que padroniza o uso da marca em todos os pontos de contato (site, redes sociais, embalagens, anúncios, apresentações etc.).Ele registra posicionamento, tom de voz, elementos visuais (logotipo, cores, tipografia, grafismos), regras de aplicação e exemplos práticos. Na prática, é o que garante que sua marca pareça e soe a mesma, independentemente de quem está produzindo o material.
Sem um brand book, cada peça vira “um universo”. Com ele, tudo conversa — e a marca ganha memória, reconhecimento e valor.
Por que sua empresa precisa de um brand book
Consistência visual e verbal: pessoas reconhecem marcas consistentes mais rápido.
Eficiência de produção: designers, redatores e parceiros produzem mais rápido e com menos retrabalho.
Escalabilidade: à medida que sua empresa cresce, o manual mantém o padrão — do estagiário ao C-level.
Proteção do ativo intangível: a marca é um ativo; o manual ajuda a preservar integridade e propriedade intelectual.
Aumento de conversão e branding: quando o visual e a mensagem são claros e repetidos, a confiança aumenta (e conversões também).
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➡️Estrutura Completa do Manual: capítulo a capítulo
A seguir, um modelo de brand book profissional, com o que não pode faltar e o porquê.
1) Essência da Marca
Propósito, visão, missão e valores — defina o “porquê” da marca existir, onde quer chegar e quais princípios não negocia.Inclua também posicionamento (como você quer ser percebido) e proposta de valor (o benefício central).
Dica: resuma em 3–4 frases claras. Adicione uma declaração de posicionamento (“Para [público], oferecemos [benefício] porque [diferencial]”).
2) Arquitetura de Marca
Explique como sua marca se relaciona com submarcas, linhas, produtos e extensões (branded house, house of brands, endosso etc.).Inclua diagrama simples (árvore) e quando usar cada assinatura.
3) Identidade Verbal
Tom e voz da marca: adjetivos que definem o estilo (ex.: próximo, técnico, inspirador).
Guia de escrita: termos preferidos, lista de palavras a evitar, ortografia, uso de emojis, pontuação em títulos.
Exemplos práticos: “Como falar” vs “Como não falar”.
4) Logotipo
Versões oficiais: principal, horizontal, vertical, reduzida, monocromática, negativa/positiva.
Área de respiro (clear space) e tamanho mínimo para cada mídia.
Arquivos mestres: AI/EPS/SVG (vetor), PNG transparente (para digital).
Regras do que NÃO fazer: distorcer, trocar cor, adicionar sombra, contorno, girar, aplicar sobre fundos ruidosos.
5) Paleta de Cores
Defina cores primárias e secundárias, com os códigos CMYK, RGB, HEX e Pantone.
Proporção de uso (ex.: 60/30/10) e contrastes recomendados (acessibilidade).
6) Tipografia
Fontes institucionais: títulos, subtítulos, corpo de texto.
Fallbacks (web-safe) para digital.
Kerning, tracking e leading (orientações de espaçamento).
Licenciamento e onde baixar (ou incluir arquivo OTF/TTF).
7) Grafismos e Elementos de Suporte
Ícones, padrões, ilustrações, linhas, formas, texturas.
Quando usar, em que intensidade e com que objetivo (ex.: destacar seção, criar ritmo visual).
8) Fotografia e Direção de Arte
Estilo fotográfico: luz, ângulo, enquadramento, paleta, pessoas (diversidade), cenários, props.
Banco de imagem vs fotos autorais: quando cada um é adequado.
Tratamento de cor: presets, filtros, nível de contraste e nitidez.
9) Layout e Composição
Grid-base para materiais (ex.: 12 colunas, margens, gutter).
Hierarquia visual (título, subtítulo, CTA).
Módulos reutilizáveis (cards, banners, encartes).
Exemplos de páginas (antes/depois).
10) Aplicações por Canal
Digital: site, blog, anúncios, redes sociais, e-mail marketing, apresentações.
Impressos: cartões, papel timbrado, pasta, folder, outdoor, fachada.
Produto/embalagem: rótulos, etiquetas, selos, selo de segurança.Em cada caso, traga mockups e exemplos aprovados.
11) Acessibilidade & Inclusão
Contraste mínimo (WCAG AA/AAA) para texto.
Alt text para imagens no digital.
Linguagem inclusiva (evitar vieses e estereótipos).
Tamanho mínimo de fonte em telas e impressos.
12) Governança da Marca
Quem aprova (papéis e responsáveis).
Como solicitar ativos (pasta “Brand Assets”, DAM, drive).
Atualização do manual (versão, data, changelog).
Direitos autorais e uso por terceiros.

➡️Boas práticas de implementação
Padronização rápida
Organize uma pasta central com subpastas claras (Logo, Tipos, Cores, Templates, Fotos, Aplicaç.).
Crie templates editáveis: apresentações, posts, e-mail, propostas comerciais.
Treinamento do time
Faça uma apresentação de 30–45 min explicando o manual e mostre exemplos bons/ruins.
Crie um resumo de 1 página (cheat sheet) para uso diário.
Controle de qualidade
Nomeie um Brand Guardian (pessoa ou time) para revisar materiais.
Defina SLAs e critérios de aceitação (checklist visual/verbal).
✅Checklist para criar o seu manual de marca
Essência (propósito, visão, valores, posicionamento)
Identidade verbal (voz, tom, glosário, exemplos)
Logotipo (versões, área de respiro, tamanho mínimo, “não faça”)
Paleta de cores (CMYK/RGB/HEX/Pantone + proporções)
Tipografia (títulos/corpo + fallback + licenças)
Grafismos (padrões, ícones, texturas, uso)
Direção de arte (foto, vídeo, edição)
Layout (grid, hierarquia, módulos)
Aplicações por canal (digital/impressos/embalagem)
Acessibilidade (contrast ratio, alt text)
Governança (responsáveis, fluxo de aprovação, versionamento)
Biblioteca de ativos (logos, fontes, templates, mockups)
Exemplos e referências para se inspirar
Marcas globais que publicam guidelines: pesquise “brand guidelines + [marca]” (ex.: Uber Brand Guidelines, NASA Graphics Standards).
Inspiração de layout: Dribbble e Behance trazem brand books reais.
Benchmark por segmento: veja como concorrentes diretos padronizam (e onde você pode se diferenciar).
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Erros comuns (e como evitar)
Manual só “visual”Esquecer posicionamento e tom de voz enfraquece a coerência. Inclua identidade verbal.
Cores sem especificações técnicasSem CMYK/RGB/HEX/Pantone, impressos e digital saem diferentes. Documente tudo.
Falta de exemplosRegra sem exemplo gera interpretação errada. Mostre aplicações aprovadas e o que não fazer.
Nada sobre acessibilidadeBaixo contraste e texto pequeno derrubam leitura e podem gerar problemas legais. Siga WCAG.
Manual “engessado”Guia não é prisão; traga flexibilidade controlada (ex.: faixas de variação, usos alternativos).
DesatualizaçãoDefina versão, data e responsáveis. Atualize quando houver novos canais ou evolução visual.
Dicas avançadas para um brand book de alto desempenho
Tokens de design: se sua empresa tem produto digital, converta cores/tipografia/spacing em tokens (JSON) para uso por devs.
Biblioteca compartilhada (DAM): centralize ativos em Drive, Notion, Bynder, Frontify ou similar.
Manual “vivo”: publique online (página web) para facilitar busca e distribuição.
Componentes UI: se houver app/site, inclua Design System (botões, cards, inputs) alinhado ao brand book.
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FAQ — Manual de Marca (Brand Book)
1) O que é um manual de marca e para que serve?É o guia que padroniza a identidade visual e verbal, garantindo consistência em todos os canais e reduzindo retrabalho.
2) O que não pode faltar em um brand book?Posicionamento, voz e tom, logotipo (regras), paleta de cores, tipografia, grafismos, fotografia, layout, aplicações, acessibilidade e governança.
3) O manual deve incluir arquivos editáveis?Sim. Além do PDF com as regras, inclua logos vetoriais (AI/EPS/SVG), paleta e templates.
4) Como manter o manual atualizado?Defina responsáveis, versão e datas. Publique online e atualize a cada evolução visual ou novo canal.
5) Preciso de um manual se a marca é pequena?Sim. Quanto antes padronizar, mais fácil escalar sem perder coerência.














































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