Fornecer informações falsas em um currículo pode ser tão constrangedor para o candidato que concorre a vaga de trabalho quanto para o entrevistador, profissional da área de Recursos Humanos. O candidato entrevistado pode perder pontos importantes no processo de seleção ou ser, imediatamente, desclassificado do processo.
Os profissionais da área de Recursos Humanos desenvolveram habilidades técnicas para detectar as informações falsas contidas em um currículo e também como descobri-las durante o processo seletivo. Listamos abaixo algumas razões importantes para o profissional de designer não trapacear na hora de preparar ou atualizar um currículo e livrar-se de um grande constrangimento.
Motivos para o designer não trapacear no currículo
Antes de redigir um currículo ou atualizá-lo, vale a pena conferir alguns motivos para um designer profissional não mentir, com o intuito de conquistar a vaga de trabalho, através de trapaças.
– Informações falsas eliminam o currículo ainda na seleção: segundo uma pesquisa realizada e publicada na cidade de São Paulo, 45% dos currículos dos profissionais de designer possuem algumas informações falsas. Estas informações levam as empresas a gastarem mais tempo e dinheiro até identificarem o profissional mais adequado para o ocupar o cargo em questão.
Por estes motivos, os profissionais de Recursos Humanos desenvolveram algumas técnicas para, já na seleção dos currículos, identificarem estas informações. O excesso de qualificação para um profissional jovem no currículo, por exemplo, pode conter informações falsas, já que não teria tempo o suficiente para obter todas estas formações.
Outro exemplo é um currículo com muitos rodeios para mencionar atividades exercidas nas empresas anteriores para dar volume de informações e experiências. Algumas empresas realizam um primeiro contato com o candidato, por telefone. Uma conversa inicial pode poupar o tempo do candidato e do entrevistador profissional.
– Incapacidade de se comunicar no idioma mencionado no currículo: mencionar no currículo fluência em outros idiomas é uma das informações falsas mais utilizadas pelos profissionais de designer, segundo uma pesquisa publicada na cidade de São Paulo. É bem possível que o candidato passará por uma avaliação técnica onde terá que demonstrar as suas reais habilidades de fala e escrita no idioma exigido para ocupar o cargo e, caso esteja mentindo, logo será eliminado do processo seletivo.
Ao ocupar o cargo, o idioma poderá ser necessário para se comunicar ativamente com clientes e empresários ou ainda para utilizar um programa de computador específico. Neste momento, o designer enfrentará um grande constrangimento. A empresa contratante perceberá que perdeu tempo e dinheiro para contratar alguém que não é qualificado para o cargo, por razões de informações falsas, e o designer não terá boas referências no mercado.
– Ausência de conhecimento do software específico: se a vaga exigia o conhecimento sobre um determinado software para o desenvolvimento dos projetos e o seu currículo foi selecionado, é crucial que não esteja mentindo só para garantir a vaga. Provavelmente, serão realizados testes de aptidão no programa e caso não tenha o conhecimento necessário será descoberto e desclassificado.
Caso consiga ocupar a vaga e precise utilizar o software para elaborar um projeto, a falta de conhecimento das ferramentas oferecidas pelo programa irá limitar o designer na hora de expor a sua criatividade. Possivelmente, isto implicará em projetos mal elaborados e, consequentemente, pontos negativos para o profissional de designer.
– Cursos não realizados descritos no currículo: também muito comum em currículos de designers, os cursos que foram realizados ou não serão facilmente descobertos assim que passar pelo primeiro teste ou precisar utilizar tais conhecimentos exigidos.
Assim como o tópico anterior, tentar trapacear para conseguir o cargo informando que possui formação em certos cursos pode gerar constrangimentos sem precedentes para o designer, ocasionando até o fim da carreira.
– Escolha equivocada de um programa para desenvolver um projeto: mentir sobre a qualificação em diversos programas de computadores pode ser desastroso para a carreira do designer. Caso seja necessário utilizá-los para fins de teste, durante o processo seletivo, ficará constrangido, podendo ser desclassificado no ato.
Mesmo que não haja um teste e o designer venha a ocupar o cargo, sempre que houver um projeto novo para desenvolver irá optar pelo programa que tem maior conhecimento e, talvez, este não tenha as ferramentas necessárias para proporcionar a elaboração de um projeto eficiente. Isto o fará perder pontos no trabalho e dificilmente receberá novos projetos.
O mais importante é sempre lembrar que, se não fizer o perfil para ocupar a vaga disponível, é melhor ser sincero do que mentir e passar por constrangimentos. Manter-se sempre atualizado e realizar cursos de aperfeiçoamentos na profissão de designer fará toda a diferença e não será necessário trapacear para conseguir futuras vagas de trabalho.
Fonte: “Robert Half” e “Trabalando.com”.
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