Tendências de Logo 2025: O que Está Em Alta e Por Quê
- We Do Logos

- 2 de out.
- 5 min de leitura
O design de logos evolui rápido — não só por moda, mas por mudanças no comportamento do usuário, nos pontos de contato digitais e nas expectativas de marca. Em 2025, vemos uma convergência entre estética, tecnologia e propósito: marcas precisam ser memoráveis em telas pequenas, funcionar animadas em interfaces e ainda carregar significado em aplicações físicas.
Neste artigo reunimos as principais tendências de logo para 2025, o porquê de cada movimento e como testar essas novidades sem perder a essência da sua marca.

Paleta de cores e comportamento do usuário
Paletas mais humanas e funcionais
Em 2025 a cor deixou de ser apenas decoração: tornou-se um sinal de comportamento. As paletas que mais aparecem são:
Tons orgânicos e terrosos (bege quente, terracota suave, verde sálvia): transmitem sustentabilidade e bem-estar — tendência importante para marcas de alimentação, beleza e lifestyle.
Neons controlados (pontos de neon em paletas sóbrias): usados como acento para chamar atenção em dispositivos móveis sem cansar a vista.
Monocromias com contraste funcional: uma cor principal + variantes tonais para acessibilidade (garantir contraste WCAG em botões e ícones).
▶️ Leia Mais: Como Criar um Logo Profissional: Guia Completo
Por que essas cores funcionam agora
Consumo mobile: telas pequenas exigem contraste e legibilidade — cores claras sobre fundos neutros funcionam melhor.
Consciência ambiental e humana: consumidores valorizam marcas que aparentam responsabilidade social; cores naturais ajudam a comunicar isso sem palavras.
Diferenciação por acento: usar um tom vibrante como “assinatura” (pense no amarelo do Post-it ou no verde do Spotify) é uma forma rápida de reconhecimento visual na era do scroll.
Dica prática de aplicação
Teste paletas em interfaces reais: favicon, avatar, barra de navegação e thumbnail de vídeo. Se a cor perde impacto em 64×64px, repense o uso como cor de apoio e escolha um acento mais forte para ícones.
Tipografia expressiva versus minimalista
O duelo: personalidade x legibilidade
Dois caminhos coexistem em 2025:
Tipografia expressiva: fontes customizadas, com curvas únicas ou cortes inesperados, para marcas que querem voz forte e personalidade (marcas de moda, entretenimento, bebidas artesanais).
Tipografia minimalista: sans geometricas limpíssimas, otimizadas para web e mobile, priorizando leitura em tamanhos reduzidos.
Quando escolher cada uma
Expressiva: quando o propósito da marca depende de diferenciação emotiva; ideal para logos com uso prioritário em grandes formatos (fachadas, embalagem).
Minimalista: quando a marca precisa funcionar bem em múltiplos pontos digitais (apps, micro-icons, favicons) e requer máxima legibilidade.
Estratégia híbrida
Uma prática crescente: marca com versão tipográfica expressiva para uso impressos e campanhas, e versão condensada/minimizada para ícones e favicons. Assim você conserva personalidade sem sacrificar usabilidade.
Mascotes e ilustrações nostálgicas (revival)
Por que os mascotes voltaram com força
O retorno dos mascotes não é só nostalgia — é estratégia. Em ambientes saturados de mensagens, personagens humanizam a relação marca-cliente, facilitam storytelling e funcionam como elementos memoráveis para campanhas e merchandising.
Formas de mascote que funcionam em 2025
Mascotes simples e geométricos: fáceis de animar e reconhecer em microformatos.
Ilustrações com traço artesanal/retro: trazem autenticidade para marcas de food, craft e lifestyle.
Mascotes modulares: que podem assumir roupagens/atenções (ex.: datas comemorativas, produtos sazonais) mantendo a base reconhecível.
Cuidados ao adotar um mascote
Consistência de uso: defina variações, paleta e tom (humor, seriedade) no manual.
Teste de escalabilidade: verifique legibilidade em avatar 32×32 px.
Legalidade: registre personagem quando for um ativo estratégico.
Logos com movimento: micro-motion e ícones animados
Motion como identificação sonora-visual
A animação em logos deixou de ser um detalhe: virou requisito para experiências digitais dinâmicas. Micro-motion (pequenos movimentos: entrada, pulso, morph) aumenta atenção e reforça reconhecimento.
Onde o motion mais impacta
Apps e interfaces web: transições suaves aumentam percepção de qualidade e atenção do usuário.
Vídeo e ads curtos: logo animado destaca a marca em poucos segundos.
Loading screens e microinterações: mantêm o usuário engajado durante espera.
Boas práticas de motion design para logos
Curto e objetivo: animações de 300–900ms funcionam melhor.
Contextual: anima diferentes elementos segundo o ponto de contato (aplicativo usa morph, vídeo usa entrada e saída).
Fallbacks: sempre entregue versões estática e SVG otimizado para quando a animação não puder rodar.
Como testar tendências sem perder essência da marca
Framework de 4 etapas para testar sem riscos
Inventário de identidade: reúna todos os ativos atuais (logo, cores, tipografia, aplicações críticas).
Hipótese de mudança: defina o que pretende testar (cor, tipografia, motion, mascote) e o objetivo (mais reconhecimento, maior conversão, melhor legibilidade).
MVP de aplicação: crie versões reduzidas (A/B) em canais controlados: página de produto, anúncio ou stories.
Medição e critérios: estabeleça KPIs (CTR, tempo médio na página, reconhecimento de marca em teste cego) e avalie. Se o ganho for consistente, escale.
Não sacrifique o que importa
Tendências devem complementar a identidade, não substituí-la. Antes de um redesenho completo, valide se a mudança melhora métricas reais — não apenas o "gosto" interno.
▶️ Leia Mais: O que é Branding e por que ele é essencial
Estudos de caso e referências visuais
Cases que exemplificam as tendências
Oatly (voz de marca + tipografia expressiva): trouxe tom irreverente, embalagens com tipografia e cores que reforçam posicionamento — lição: voz + design andam juntos.
Spotify (micro-motion e cor-assinatura): paleta reconhecível e pequenas animações em apps melhoram percepção de produto digital.
Marcas indie de lifestyle (mascotes e ilustrações): várias emergiram usando mascotes modulares que funcionam em stickers e empaques.
Nota: estes exemplos são referências para inspirar aplicação — adaptar, não copiar. Para estudos mais técnicos, relatórios como Logolounge e JustCreative compilam as tendências gráficas mais citadas mundialmente.
Referências visuais recomendadas
Logolounge Trends Report — panorama global de tendências em logos.
Relatórios de UX e mobile design (Nielsen Norman Group) — para entender legibilidade e comportamento.
▶️ Leia Mais: Rebranding Estratégico: Como Evitar Erros Milionários
Checklist prático: aplicar tendências com segurança
Teste em 3 tamanhos: 1024px, 256px, 32px.
Verifique contraste: siga WCAG para acessibilidade.
Entregue variações: vertical, horizontal, ícone e favicon.
Inclua motion e versão estática.
Crie guia rápido (1-page) de uso para equipes e agências.
Registre variações principais: nome, marca, mascote quando estratégico.
Conclusão: tendências como instrumento, não destino
As tendências de logo 2025 refletem uma era em que marca precisa ser digital por natureza, humana no tom e consistente na aplicação. Cores mais orgânicas, tipografias que salvam conflitos entre personalidade e legibilidade, mascotes que humanizam e micro-motion que prende atenção — tudo isso forma um arsenal para marcas que querem ser relevantes hoje.
Mas a regra final é simples: use tendências para reforçar sua história, não para apagá-la. A mudança deve ser orientada por dados, testes e um objetivo claro de comunicação.
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