Você sabia? A Nokia começou como uma fábrica de papel na Finlândia!
- We Do Logos
- 22 de mai.
- 4 min de leitura
Atualizado: há 7 dias

Quando você pensa em Nokia, provavelmente se lembra daqueles celulares resistentes, com bateria eterna, que fizeram parte da vida de milhões de pessoas nos anos 90 e 2000. Mas o que muita gente ainda não sabe é que, antes de se tornar uma gigante da tecnologia, a Nokia foi… uma fábrica de papel!

Sim, essa transformação impressionante — de papel para chips, de botas de borracha para redes 5G — é um verdadeiro exemplo de como marcas que se adaptam ao tempo sobrevivem e evoluem. E hoje, vamos contar essa história em detalhes.
Da indústria papeleira à origem do nome "Nokia"
Tudo começou em 1865, quando o engenheiro de mineração Fredrik Idestam fundou uma fábrica de papel na cidade de Tampere, na Finlândia. A escolha pelo setor papeleiro fazia sentido na época: a região tinha vastas florestas e rios, essenciais para a produção e transporte da celulose.
Alguns anos depois, Idestam abriu uma segunda unidade às margens do rio Nokianvirta, próximo à cidade de Nokia — e foi assim que a empresa passou a adotar oficialmente o nome que a tornaria mundialmente famosa.
O nome curto, sonoro e fácil de pronunciar em diversas línguas acabou sendo um trunfo futuramente, mas, naquela época, era apenas uma homenagem geográfica.
A Nokia antes da tecnologia: botas, cabos e rádios
Durante o final do século XIX e início do século XX, a Nokia cresceu e diversificou suas operações. Ela se uniu a outras empresas industriais da região, formando o que viria a ser um conglomerado poderoso com atuação em diversos segmentos. Veja alguns exemplos do que a marca já produziu:
Botas de borracha (vendidas até hoje na Finlândia!)
Cabos elétricos e industriais
Materiais plásticos
Televisores
Equipamentos de rádio e comunicação
Produtos químicos industriais
Essa versatilidade se tornou um traço marcante da Nokia. Muito antes de pensar em celulares, ela já mostrava sua capacidade de inovação e adaptação ao mercado — uma característica essencial para empresas que buscam longevidade.
A revolução das telecomunicações
Nos anos 60 e 70, a Nokia começou a direcionar seus esforços para o setor de telecomunicações. Foi um período em que muitos países europeus começaram a investir em infraestrutura de comunicação, e a empresa soube aproveitar esse movimento.
Mas foi só na década de 1980 que a grande virada aconteceu: a Nokia entrou no mercado de telefonia móvel. Com a crescente demanda por mobilidade e comunicação sem fio, a empresa desenvolveu os primeiros sistemas de telefonia celular e logo começou a fabricar aparelhos.
A era de ouro: Nokia e os celulares indestrutíveis

O verdadeiro boom veio nos anos 1990, quando a Nokia se tornou líder global em fabricação de celulares. O diferencial? Aparelhos simples, robustos, com longa duração de bateria e design intuitivo — perfeitos para um mercado que ainda estava se acostumando com a ideia de estar sempre conectado.
Até hoje, é lembrado com carinho por muitos usuários nostálgicos.
Nessa mesma época, a Nokia lançou seu slogan icônico:

“Connecting People” — um conceito simples, mas poderoso, que transmitia exatamente o que a marca prometia: aproximar pessoas através da tecnologia.
Entre 1998 e 2007, a Nokia foi a maior fabricante de celulares do mundo. Seu domínio era tão expressivo que, em 2006, um em cada três celulares vendidos globalmente era da marca finlandesa.
Queda e reinvenção: o impacto da era dos smartphones
Mas, como toda grande história, vieram também os desafios. A partir de 2007, com o lançamento do iPhone e a popularização do Android, a Nokia perdeu terreno rapidamente. A empresa demorou a se adaptar ao novo modelo de smartphone com telas sensíveis ao toque e sistemas operacionais modernos.
Em 2011, a Nokia firmou uma parceria com a Microsoft, adotando o sistema Windows Phone — uma tentativa de recuperação que não vingou. Em 2014, a divisão de dispositivos móveis da Nokia foi vendida para a Microsoft, marcando oficialmente o fim de sua liderança no setor de celulares.
Um novo capítulo: da telefonia ao 5G
Mas a Nokia não desapareceu. Pelo contrário: se reinventou mais uma vez.
A empresa passou a focar em infraestrutura de redes, soluções em telecomunicação corporativa, internet das coisas (IoT) e tecnologia 5G. Atualmente, ela disputa mercado com gigantes como Ericsson e Huawei no fornecimento de redes e tecnologias de comunicação em larga escala.
Em 2023, a Nokia apresentou ao mundo uma nova identidade visual. O logotipo foi modernizado: abandonou o azul sólido e ganhou uma aparência mais abstrata, com um visual minimalista e tecnológico — um símbolo claro da nova fase da marca.
O que essa história tem a ver com a sua marca?
A trajetória da Nokia é mais do que curiosa: é uma lição poderosa sobre reinvenção, branding e adaptação. Ela mostra que marcas fortes não nascem prontas — elas evoluem.
🧠 E isso nos leva a uma pergunta importante:
Quando foi a última vez que você revisou a identidade visual do seu negócio?
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