O capital de giro se refere aos recursos mantidos em caixa pelas empresas, com o objetivo de atender suas necessidades imediatas, como: negociar preços com fornecedores, aproveitar uma oportunidade vantajosa, pagar salários e tarifas. Os valores em caixa, aplicações financeiras, estoques e duplicatas a receber fazem parte disso.
Trata-se de um conceito é muito importante para as empresas, tendo em vista que esse mecanismo a mantém em funcionamento a curto prazo. Mas, caso a organização não administre corretamente os itens que fazem parte do capital de giro, ela poderá chegar a uma situação de insolvência. Por esse motivo, é necessário o acompanhamento permanente, já que os impactos dessas mudanças podem surgir logo.
Mesmo empresas rentáveis podem experimentar inseguranças pontuais a respeito de sua natureza. Ao longo deste artigo, vamos entender melhor como fazer o cálculo desses recursos, que cuidados tomar para mantê-lo sempre em dia e como administrar as mudanças que podem afetá-lo.
Além disso, você conhecerá melhor a importância dessa informação para os negócios e outras dicas fundamentais para continuar operando no verde. Confira o post incrível que preparamos!
1. O que é capital de giro?
Trata-se do resultado da diferença entre ativos e passivos circulantes, quando da elaboração do balanço. Além disso, é também representado pelo investimento líquido da empresa em ativos correntes, ou seja, tudo aquilo que é fundamental para que seu negócio opere no dia a dia.
Capital de giro não é um valor constante e frequentemente muda de forma, por esse motivo alguns economistas se referem a ele como “capital circulante”.
A ação preventiva pode ter um papel importante para a solução dos problemas ligados a esse conceito. Uma das chaves para esse processo é a formação de reserva financeira para mudanças inesperadas no quadro financeiro do negócio. A necessidade disso é uma função do nível de atividade de uma empresa.
Capital de giro, em poucas palavras, é o dinheiro que a gestão tem a cada mês para cobrir qualquer uma das suas despesas. Embora fácil de explicar, o termo é difícil de ser colocado em prática diariamente graças às mudanças constantes a que está sujeito.
Tipos de capital de giro
Conforme mencionamos, o capital de giro pode assumir diferentes formas. Caixa, estoques e recebíveis são todos componentes do capital de giro de uma empresa, embora não sejam valores constantes.
Por isso, ele pode ora estar concentrado em inventário, ora em liquidez. O importante é que esses valores são acessíveis no curto prazo, representando os recursos de que uma empresa dispõe para honrar os seus compromissos — sejam eles o pagamento de salários, aluguéis ou contratos. Existem, portanto, várias formas de capital de giro.
Capital de giro bruto/líquido
Os valores que representam o total de ativos circulantes são conhecidos como capital de giro bruto, enquanto a diferença entre ativo e passivo circulantes é conhecida como capital de giro líquido.
Capital de giro permanente
O mínimo de capital de giro que deve permanecer sempre investido, significando uma quantidade de dinheiro, ações e contas a receber que estão permanentemente condicionadas aos compromissos honrados.
São os ativos necessários para que sua empresa opere no verde. Em geral, são extraídos de fontes rentáveis a longo prazo.
Capital de giro variável
Como o conceito não é um valor constante, seus requisitos podem aumentar ou diminuir de tempos em tempos. Isso acontece graças a uma série de fatores particulares ao negócio, como a sazonalidade, por exemplo.
Esses fundos são extraídos de fontes de curto prazo e, na economia, referidos como capital de giro variável.
Objetivos da gestão do capital de giro
Os objetivos principais da gestão de capital de giro são manter o ciclo operacional, de forma a garantir atividade constante para seu negócio e minimizar o custo do capital. Ou seja, reduzir a necessidade de investimentos para manter-se e maximizar o retorno sobre os investimentos atuais, a fim de otimizar o ROI.
Manutenção do ciclo operacional
Manter o ciclo operacional do capital de giro é a única forma de assegurar o bom funcionamento de uma empresa. Quando nos referimos a esse fator, queremos fazer menção a todo o período de vida de um negócio, desde a aquisição de matéria-prima até a entrega final.
Durante esse intervalo, a gestão do capital de giro é fundamental para garantir a continuidade das operações e esse é, provavelmente, o conceito mais importante para entendermos qual é a necessidade de tudo isso.
Empresas com ciclos operacionais maiores dependem de uma grande reserva de capital de giro, que precisa ser capaz de cobrir seus custos operacionais enquanto o faturamento não vem. Esse é o caso, por exemplo, de produtos sazonais, que são aqueles serviços ou mercadorias disponíveis apenas em algumas épocas do ano.
Mitigação do custo de capital
Minimizar o custo é outro desses objetivos importantes na gestão do capital de giro, pois pretende reduzir o esforço necessário para acumular tais valores.
Essa despesa é o dinheiro que a sua empresa gasta para manter o capital de giro, por isso é necessário monitorá-los cuidadosamente, a fim de garantir a sobrevivência do negócio.
Maximização do retorno sobre investimento
Maximizar os retornos sobre investimentos atuais é uma das estratégias para mitigar o custo de capital. Quando sua organização investe de maneira lucrativa, tem maiores retornos e menor dificuldade em adquirir esses valores de longo prazo.
Isso significa que o custo de capital diminui e o ROI aumenta. Dessa forma, quando o ROI é maior do que a média ponderada do custo de capital podemos assegurar a maximização da riqueza.
Efeito Tesoura
Uma má administração pode levá-lo ao efeito tesoura, que se refere ao crescimento e o decréscimo contínuo do capital de giro de uma empresa. Esse saldo torna-se cada vez mais negativo caso a organização não consiga que o seu autofinanciamento cresça nas mesmas proporções da evolução da sua necessidade.
Esse tipo de consequência ocorre quando o seu negócio financia a maior parte da demanda de capital de giro por meio de créditos de curto prazo. Dessa forma, o saldo da tesouraria se apresenta negativo e crescendo, em valor absoluto, com uma proporcionalidade maior do que deveria.
Dessa forma, acompanhar minuciosamente o Saldo de Tesouraria dará ao empreendedor uma medida adequada de como e quanto se endividar.
2. Quais cuidados devo tomar?
Toda empresa, de tempos em tempos, emprega ativos de curto prazo — bem como fontes de financiamento — para realizar seus negócios do dia a dia. É a gestão desses ativos, e de passivos correntes, que é descrita como gestão de capital de giro.
Essa questão é parte fundamental do planejamento financeiro e pode ser comparada à tomada de decisões de longo prazo, já que ambas dizem respeito à análise de riscos e rentabilidade.
O principal cuidado a ser tomado na administração do capital de giro é compreender seu ciclo. Um ciclo econômico é o tempo necessário para fabricar um produto ou fornecer um serviço, realizar sua cobrança e coletar o pagamento.
Em termos técnicos, o ciclo do capital de giro refere-se ao período mínimo de tempo necessário para converter o ativo circulante líquido e o passivo circulante líquido em caixa. Para entender como isso funciona, será necessário prestar atenção nas variáveis descritas abaixo.
Dinheiro em caixa
Caixa são os fundos disponíveis para a compra de bens. Manter uma liquidez saudável, com uma margem para arriscar, é o ideal. Fundos de reserva que sejam úteis em cenários de escassez são fundamentais para que as operações do negócio não saiam prejudicadas no caso de uma eventualidade.
Reservas são fundamentais para que as organizações possam aproveitar oportunidades, como a aquisição de novos equipamentos que ajudem a escalar a produção. No caso de contingências, por outro lado, não ter dinheiro em caixa pode ser fatal!
Credores e devedores
Credores representam o total de obrigações que sua empresa deve cumprir num período de tempo. Se refere a: compra de bens, aluguéis e aquisição de serviços prestados por terceiros.
Devedores são todos os contratos a liquidar ou contas a receber. A diferença entre o que um negócio deve, e quanto tem a receber, é indicada nos balancetes mensais, semestrais e anuais.
Inventários e estoques
Os dois termos dizem respeito a quantidade de produtos que uma empresa tem em mãos. Enquanto o inventário, por vezes, também compreende equipamentos, o estoque diz respeito apenas aos produtos prontos para entrega ao consumidor final. São parte fundamental do capital de giro bem planejado e um dos investimentos iniciais de qualquer negócio.
A gestão do estoque tem dois aspectos e envolve uma troca entre o custo e os fatores de risco. Manter um inventário muito grande compreende custos de acompanhamento, manutenção, documentação e armazenamento — fatores que podem ou não ser vantajosos.
Outro ponto a se considerar são os riscos de danos a bens armazenados, que também devem ser fatorados na contabilidade. Quando pequenos, por sua vez, podem levar a interrupções no ciclo dos negócios e impactar profundamente os cronogramas de entrega.
É possível manter estoques em níveis otimizados, basta fazer uma análise cuidadosa e focar em otimização, contando com auxílio de um software, se possível.
3. Como otimizar o ciclo de capital no meu negócio?
É essencial para a empresa manter um ciclo de capital de giro saudável. Com o conhecimento dessas variáveis, podemos determinar a aquisição de matéria-prima, as escalas de produção, vendas e cobranças a fim de manter a liquidez do negócio.
Garantindo a aquisição constante de material
A aquisição de matéria prima é o ponto de partida de muitos negócios e deve ser assegurada uma fonte constante e estável para manutenção das atividades e, consequentemente, do capital de giro. Em um ciclo saudável, a produção nunca para em decorrência de escassez.
Planejando a produção
O planejamento de produção é outro aspecto integral de um ciclo econômico que funciona. Cabe ao gestor assegurar que todas as condições necessárias para a produção sejam cumpridas. Um planejamento cuidadoso consegue minimizar riscos, antecipando imprevistos.
Planejar sua produção é um dos princípios básicos para o bom funcionamento das empresas e vai ajudar a definir com precisão as necessidades de capital.
Adequando o estoque às vendas
Você já conseguiu encontrar as fontes certas de matéria-prima e otimizar sua produção para garantir o mínimo de interrupções possíveis nos negócios. Agora, é preciso investir no ciclo de vendas, para que os bens produzidos tenham saída no mercado.
Uma vez que a produção vira estoque, o foco deve estar na otimização da demanda, a fim transformar o produto final em caixa o mais rápido possível.
Ajustando pagamentos e cobranças
Contas a receber precisam ser coletadas a tempo para manutenção do fluxo de caixa. Garantir os pagamentos pontuais dos credores de sua empresa é o objetivo, portanto o ciclo econômico deve ser ajustado para que os recebimentos estejam dentro do cronograma de pagamentos.
Obtendo liquidez
Liquidez é a facilidade de converter um ativo em dinheiro. Ativos de alta liquidez são aqueles que podem ser vendidos com facilidade, caso o negócio precise de dinheiro em um curto espaço de tempo.
Quanto maior a liquidez de um ativo, maior a sua procura, já que os de níveis menores oferecem mais riscos. Por isso, suas ordens de compra e venda estão sempre distantes do preço de mercado, pois oferecem benefícios apenas no longo prazo.
Manter a liquidez é um dos aspectos mais importantes no ciclo do capital de giro.
4. Quais são os efeitos do ciclo econômico na lucratividade?
Em circunstâncias normais, podemos perceber com facilidade que, quanto melhor ajustado for o ciclo econômico de uma empresa, mais simples será manter o capital de giro. Em operações suaves e sem paradas, o nível dele e dos ativos circulantes é alto.
Dessa forma, negócios podem investir em inventários maiores, que absorvem qualquer surto súbito de vendas que poderia prejudicar o ritmo de produção. Trabalhar nessa direção exige, porém, um ajuste de todo o ciclo.
Estoques maiores conseguem suplantar atrasos na cadeia de produção, seja na aquisição de matérias-primas ou resultantes de erros de planejamento. Atingir essa estabilidade exige equilibrar a balança, com mais contas a receber do que compromissos a honrar.
Esse cenário indica o crescimento da lucratividade, sem que ocorra o comprometimento de todo o ciclo.
5. Como administrar o capital de giro?
Os juros no curto prazo são, em geral, menores do que as contrapartidas necessárias para tomar crédito a perder de vista. Isso acontece porque o montante do prêmio é significativamente maior nos empréstimos de curto prazo.
O resultado você já conhece: financiar capital de giro a partir de fontes de longo prazo significa pagar mais caro por ele.
O fator de risco, entretanto, é maior nos empréstimos de curto prazo e as flutuações advindas do refinanciamento desses créditos estão entre as principais causas de preocupação que ameaçam a sustentabilidade das empresas.
Ou seja, honrar seus compromissos em espaços menores de tempo é mais barato, mas renegociar as parcelas no futuro, graças a erros de cálculo, pode sair mais caro.
Por isso, existem três abordagens estratégicas que são empregadas na gestão do capital de giro. Cada estratégia leva em consideração risco e lucratividade, apresentando seus prós e contras. Cabe ao gestor identificar aquela que for mais adequada ao seu negócio, com base no ciclo operacional e no volume de vendas.
Conheça melhor essas abordagens e entenda os pontos fortes de cada uma delas.
A estratégia conservadora, baseada em investimentos de longo prazo
A estratégia mais conservadora, como o nome sugere, envolve níveis baixos de riscos e rentabilidades. Por meio dessa abordagem, além do capital de giro permanente, o tipo variável também é financiado a partir de fontes de longo prazo.
Isso se traduz num aumento do capital de custo, distribuído ao longo de um período muito maior. O risco de flutuações nas taxas de juros é quase inexistente, mas o crédito adquirido custa mais caro.
A estratégia agressiva, para investidores dinâmicos e experientes
Uma abordagem agressiva tem como principal objetivo maximizar os lucros, assumindo riscos mais elevados. Por isso, associamos seu uso ao perfil de um investidor mais arrojado, capaz de avaliar as flutuações do mercado e mudar de direção conforme perceba que a rentabilidade adquirida não é mais tão vantajosa para o seu negócio.
O custo de ajustar a abordagem, porém, é alto e exige novos financiamentos que podem comprometer parte significativa do faturamento. Nessa estratégia, são financiados por meio de fontes de curto prazo: o total do capital de giro variável e boa parte ou tudo aquilo que for permanente e imobilizado.
Isso gera riscos maiores, mas também um capital de custo consideravelmente mais barato para as empresas. Quando o responsável conhece os perigos assumidos e faz uma boa gestão, essa abordagem torna-se a mais lucrativa, graças às taxas menores que já citamos.
A estratégia moderada, que tenta equilibrar rentabilidade e solidez
A estratégia moderada é a favorita da maioria dos gestores, já que envolve riscos compatíveis aos ganhos. Nessa abordagem, o capital de giro permanente e recursos imobilizados são financiados por meio de fontes de longo prazo, enquanto seu tipo variável é proveniente de fontes de curto prazo.
Por isso, é possível obter rentabilidades maiores e mitigar parte das perdas, equilibrando as contas da empresa.
6. Como calcular o capital de giro?
Determinar a quantidade de capital de giro necessária para operar seu negócio é uma tarefa tão complexa quanto importante. Antes de definir a quantia necessária para sua organização funcionar, é preciso entender seu ciclo operacional e quantos recursos devem ser reservados ao final de cada um deles.
Estabeleça os custos de produção, diretos e indiretos, avalie as linhas de crédito contratadas e tenha clareza sobre os ativos disponíveis.
Estimar os valores necessários para operar vai exigir a compreensão de fatores que determinam a quantidade de dinheiro em caixa e ativos necessários para qualquer negócio funcionar sem problemas, como:
A natureza do negócio
Lojas exigem mais capital de giro do que as indústrias. Determinar a natureza do negócio é fundamental para pensar quanto se faz necessário para manter a estabilidade das operações. Aqui, o importante é avaliar o quão constante é uma demanda e o tamanho do fluxo de caixa necessário para honrar os compromissos atuais.
O tamanho da organização
O tamanho da organização influencia no montante de capital de giro, que depende do volume de negócios. Quanto maior uma empresa é, maiores são as suas obrigações. Por isso, o tamanho da unidade de negócio deve ser levado em consideração na hora de quantificar esse fator.
Os termos de compra e venda
Transações a prazo resultam num fluxo de caixa menor, assim como transações à vista significam o contrário. Avalie os termos de venda e compra antes de definir seu capital de giro.
Considere, por exemplo, um salão de beleza que recebe em dinheiro de todos os seus consumidores. O gestor tem acesso a recursos de forma constante e em curto prazo, de modo que não precisa acumular capital de giro para mais que alguns meses de operação. Os pagamentos são frequentes e imediatos, e as obrigações mensais têm preço fixo e constante.
Por sua vez, um produtor de orgânicos precisa esperar a colheita, embalagem e frete de seus produtos até realizar a venda. Isso significa que suas reservas devem cobrir, no seu caso, o pagamento de funcionários por um período muito maior.
Quem vende a prazo passa por situações similares, já que a instituição financeira leva um tempo para fazer os repasses, o que significa menos dinheiro em mãos.
A disponibilidade de inventário
Com estoques grandes e volumes de negócio lentos, sua empresa vai precisar de mais capital de giro para operar. Por sua vez, estoques menores, produções sob demanda e volumes de negócios mais rápidos significam uma redução nessa quantia.
O processo de produção
Um processo de manufatura mais longo, complexo e lento demanda que negócios acumulem capital de giro suficiente para cobrir o ciclo operacional. Etapas mais curtas se convertem em rentabilidade quase imediata e exigem menores reservas de capital.
O valor do trabalho
Quanto custa para sua empresa operar? Essas são as perguntas que estamos respondendo antes de determinar o volume de capital de giro necessário. Portanto, considerar o valor do trabalho é outra etapa fundamental no processo.
Lembra que citamos como as indústrias exigem menos capital de giro do que lojas? Isso tem a ver com a mecanização do trabalho. Processos automatizados requerem investimentos menores em mão de obra, enquanto métodos artesanais e em pequena escala, não.
Por isso, avalie a importância do trabalho na hora de definir quanto capital de giro a sua empresa precisa.
Interrupções e baixas
Coloque preço no custo de interrupções no fluxo de caixa e calcule quanto deve ser reservado para continuar operando até mesmo quando os negócios não forem bem. Ter pelo menos três meses de capital de giro em mãos costuma funcionar para a maioria das empresas, mas tudo depende das circunstâncias e do tamanho de seu ciclo.
7. Qual a fórmula do capital de giro?
Capital de giro e fluxo de caixa estão intimamente ligados, sendo necessário manter o segundo desses itens de forma detalhada, conhecer os lucros da empresa e definir o ciclo econômico para determinar sua constante reposição.
De posse dessas informações, o cálculo em si é simples e deve seguir a fórmula: GCL = AC – PC, na qual AC é o ativo circulante (caixa, aplicações financeiras, contas a receber, etc) e PC o passivo circulante (fornecedores, funcionários, aluguéis, contas, empréstimos, etc).
8. Afinal, qual é a importância disso para o meu negócio?
A manutenção do capital de giro adequado é extremamente relevante, assegurando a liquidez suficiente para suas operações. Sem isso, uma empresa não pode honrar com os seus compromissos e tem dificuldade de conseguir crédito para investir em sua escalabilidade.
Ele assegura os pagamentos de credores, funcionários e aluguéis de forma a oferecer a estabilidade necessária para que o seu negócio construa uma reputação.
Bancos e credores baseiam suas decisões no momento de aprovar ou negar um empréstimo com base no histórico de crédito das organizações. Um bom retrospecto nesse sentido ajuda a obter financiamento com agilidade e a taxas menores.
Ter um negócio lucrativo não é o bastante ao lidar com instituições financeiras, que levam mais em consideração a garantia de que sua organização consegue honrar compromissos. Um capital de giro adequado assegura que os dividendos sejam pagos com regularidade e amplia as possibilidades de obtenção de crédito no futuro.
Os reflexos e benefícios disso fazem toda a diferença: com capital de giro adequado, sua empresa pode se dar ao luxo de adquirir matérias-primas e outros insumos fundamentais para a entrega de produtos por um custo menor, sempre que necessário. Isso garante o fluxo ininterrupto de produção e contribui para uma melhor utilização dos recursos disponíveis.
Agora que você conhece melhor o conceito de capital de giro, os principais benefícios de sua boa gestão e como implementá-los em suas operações, vai ser muito mais fácil calcular os valores necessários para obtenção de lucros. Desde o planejamento da produção, passando pela otimização do inventário, o equilíbrio das contas de uma empresa exige atenção especial a todas as etapas do negócio.
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