Quando você pensa em uma marca, o que lhe vem imediatamente à mente? O logo? Suas cores? O nome da empresa? Apesar de todas essas respostas estarem corretas, o fato é que ao criar identidade visual para empresas, uma boa marca vai mais a fundo e traz mais memórias do que apenas essas.
Pense por um momento em uma empresa de identidade visual marcante, a Apple, por exemplo. Em um primeiro momento, qualquer um pode pensar naquela maçã, um dos ícones máximos da empresa. Porém, não demora muito para você se lembrar dos espaços em branco bastante presentes em seus produtos, daquele gradiente meio acinzentado das suas artes e, claro, de design dos seus produtos, como o iPhone e o iPod, e como você se sentiu ao pegar pela primeira vez um desses aparelhos em mãos. Dependendo, você poderá até se lembrar daquele clássico som do iMac ligando.
Tudo isso também faz parte da marca e são pontos que só podem ser sustentados ao se criar uma identidade visual para a empresa que seja adequada e criativa.
Mas, afinal, o que é essa identidade visual da empresa? Segundo o dicionário, a palavra identidade significa “qualidade de idêntico”, ”paridade absoluta”, “ser aquele que diz ser”. Em resumo, identidade é aquilo que ajuda alguma coisa a provar ser ela mesma. Com isso em mente, no campo do design gráfico e do marketing podemos imaginar que uma identidade visual para empresas seja aquilo que, através de meios visuais, possa ajudar a identificar uma marca, uma empresa.
Cores, formas, mensagens… Tudo isso pode e deve estar presente — e sempre da mesma forma — ao se criar identidade visual para empresas, para que ela possa ser reconhecida em qualquer lugar. Por que é tão importante assim reconhecer essa marca? É isso que vamos abordar neste post especial. Confira!
Como criar identidade visual para empresas
Geração Y e a publicidade
Até a primeira metade do século passado, não era importante para um produto investir em seu rótulo. Com poucas opções no mercado, itens como sabão, arroz ou enlatados não precisavam dar muitas informações em suas embalagens para que chamassem a atenção de possíveis compradores. Algo que mudou bastante a partir da segunda metade desse mesmo século.
Com mais produtos chegando aos mercados e o poder de aquisição das pessoas melhorando, todas as grandes corporações precisaram investir em suas marcas e criar identidade visual para empresas que se diferenciassem, fazendo com que elas se tornassem cada vez mais destacáveis no meio. No entanto, com o crescimento atual da geração Y, uma marca não pode apenas investir em publicidade e tentar gritar por atenção. Ela tem que conversar e despertar sentimentos nas pessoas. Portanto, temos uma nova virada no jogo.
Em uma pesquisa levantada no começo do ano pela empresa de consultoria Elite Daily, foi constatado que essa nova geração — também conhecida como Millennials — é bem menos ligada a comerciais e publicidade do que eram as anteriores. Porém, em contrapartida, 62% desses jovens se dizem propensos a se engajar com uma marca nas redes sociais e se tornarem fiéis a ela caso consiga envolvê-los. E como uma marca pode ser capaz de engajar esse público? Sendo uma empresa de identidade visual diferenciada e consistente, que passa de forma honesta e verdadeira algumas de suas características mais importantes, como sua visão e seus valores — características estas que só podem ser definidas depois de uma ampla pesquisa.
Faça uma pesquisa aprofundada
Pode parecer estranho para algumas pessoas, mas para criar identidade visual de empresas não devemos focar em programas como Photoshop ou Illustrator ou quaisquer outros do tipo. Antes de mais nada, para criar uma identidade visual, é necessário conhecer bem de perto a empresa, saber sobre o seu negócio, sobre sua filosofia e principalmente sobre o seu público-alvo. E nada disso pode ser feito sem uma pesquisa aprofundada sobre aquele negócio.
Detre outros elementos, uma empresa de identidade visual bem definida deve ter bem claros os seguintes pontos:
Entenda ao certo qual é o negócio da sua empresa
Entender o negócio de uma determinada empresa vai muito além de saber quais produtos e serviços ela vende. Nesse ponto, é extremamente importante saber como se comporta e como funciona o mercado no qual ela está inserida, quais são os seus concorrentes e o que envolve a produção de tudo que será vendido por ela.
Encontre a missão e os valores da sua empresa
Um dos pontos mais importantes para estabelecer a identidade visual de uma empresa é encontrar sua missão, sua visão e seus valores. Mas o que seriam esses pontos?
Missão: A missão diz respeito à parte prática da existência daquela organização. Por que ela existe? O que ela produz? Quais são os seus serviços? Para quem ela vende? Tudo isso faz parte da missão da sua empresa e é a forma como ela se mostrará para a concorrência.
Visão: A visão diz respeito ao futuro da empresa. Onde ela deseja chegar, o que ela pretende ser em breve. É muito importante entender a visão para saber o que pode ser alterado no escopo atual da sua marca — será que em breve ela pode abandonar a preocupação com o meio ambiente ou se tornar uma marca nacional e não uma empresa regional?
Valores: De forma menos tangível, os valores de uma marca refletem sua filosofia, suas crenças e seus princípios. Com tudo isso definido, é possível criar posteriormente um guia para as suas atitudes e seus comportamentos. Esses valores também poderão ditar a forma com que aquela empresa espera que seus futuros colaboradores se comportem com respeito a ela. O Google, por exemplo, deixa claro o seu lema com seus valores (“Don’t be evil”, ou em português “Não seja malvado”) sempre em destaque em qualquer ocasião.
Descubra qual será o seu público-alvo
Acho que fica claro para qualquer um que não há como criar identidade visual de empresas sem definir seu público-alvo. Agora que você já sabe qual é o negócio da sua empresa, sua missão e seus valores, é possível entender um pouco mais sobre ele.
Lembre-se de que o público-alvo nem sempre é aquele que já compra e usufrui do que sua marca produz. Às vezes, pode acontecer desse público ser aquele desejado por uma empresa e não necessariamente o atual. Por isso, descubra qual seria o perfil de público ideal para aquela marca para que posteriormente seja mais fácil manter os canais de comunicação ativos.
Com tudo isso em mãos, fica mais fácil procurar um profissional especializado que vá produzir o seu projeto.
Contrate profissionais especializados
Quando pensamos em criar identidade visual para empresas, produzir o logotipo, a papelaria e todo o material digital da nosso negócio, pensamos em fazer isso com a melhor equipe possível, claro. No entanto, muitos gestores e donos de empresa acham que isso só pode ser feito com qualidade se for através de alguma agência ou estúdio de design.
No entanto, ao contrário do que pode parecer, deixar a produção desse trabalho nas mãos de um freelancer pode sair mais barato e com qualidade superior à daquela encontrada em agências. Porém, vale lembrar que quando dizemos “freelancer”, não estamos nos referindo aos famosos “sobrinhos” da informática.
Quem não conhece um amigo que conhece um amigo que tem um sobrinho design?
Não deixe os lucros da sua empresa na mão de um “sobrinho”
“Sobrinho” é o nome dado para aquele profissional que tem pouco conhecimento sobre um determinado trabalho, mas, sabendo que seu cliente pode entender ainda menos, acaba realizando algumas tarefas por um preço — e, claro, por uma qualidade — bem abaixo do mercado.
Presentes em quase todo tipo de trabalho — do design gráfico à programação —, esses profissionais costumam ser indicados por pessoas nada acostumadas com aquela determinada área e acabam desmerecendo o trabalho de profissionais realmente competentes e com experiência no assunto. Uma empresa de identidade visual profissional não trabalha assim!
Por isso, uma boa maneira de não deixar o futuro da sua empresa nas mãos de um “sobrinho” qualquer é procurar por designers e diretores de artes em sites como o We Do Logos e analisar tanto o portfólio de cada um como também a sua experiência anterior.
Confira agora mesmo este projeto desenvolvido na We Do Logos onde 11 de nossos designer criaram 11 opções de logotipos para uma loja de roupas.
Por que agências de design podem não ser uma boa saída
Muitas agências do Brasil e do mundo são reconhecidas por seus trabalhos impressionantes de produção gráfica e comunicação, e isso realmente é algo que ninguém pode negar. No entanto, nem sempre são a melhor opção para a criar a identidade visual de uma empresa.
Por causa de sua estrutura, de seus impostos e do tamanho da sua equipe, manter uma agência não é algo que custa pouco. Muito pelo contrário! É por isso que seus contratos em média saem tão caros. Para que seja possível manter todo esse ambiente, as agências precisam cobrar dos clientes um valor que contemple não apenas o custo da hora trabalhada de um profissional, mas também o custo da manutenção de várias áreas, como de atendimento, planejamento, captação e outros que talvez não realizem nenhum trabalho para a sua empresa.
Além disso, para o funcionamento correto de uma agência é preciso ter uma série de trâmites internos e gestores para cada uma das áreas. Com isso, a realização de algumas tarefas relativamente simples — como a criação de um cartão de visitas, por exemplo — precisa da aprovação e da liberação de diversos profissionais como atendimento, tráfego, coordenação e planejamento para só depois disso chegar ao ponto da produção. Algo que, quando realizado por um profissional freelancer, leva apenas alguns minutos para ser desenvolvido.
Por isso que a aposta nos freelancers cresceu dentro de um modelo de concorrência criativa. Você já conhece esse sistema?
Aposte na Concorrência Criativa
Apesar do termo ser bastante conhecido hoje graças à internet, a concorrência criativa já existe há muitas décadas e é bastante aplicada principalmente na publicidade. Talvez você esteja se perguntando “afinal, o que é isso”?
Pois bem, a concorrência criativa é um modelo de trabalho em que o cliente coloca um determinado projeto para ser realizado por profissionais — ou até empresas — que estejam dispostos a realizá-lo (e receber por isso) e, após analisar algumas propostas, escolhe a melhor para sua marca.
Mesmo sendo bastante comum no meio da publicidade, agências de branding ou empresas de identidade visual, esse modelo se tornou mais comum agora entre os freelancers graças a algumas ferramentas da web, como o We Do Logos, que têm trazido bons resultados para os seus clientes.
Um case que fazemos questão de destacar é o do restaurante Point do Macarrão, que desenvolveu toda sua identidade visual online. Confia o Vídeo CASE Point do Macarrão.
Contando com profissionais de ótima qualidade, os sites de concorrência criativa conseguem apresentar designers com estilos muito mais variados do que aqueles encontrados em agências e por um valor bem mais em conta. Além disso, para o lado do cliente, ter uma relação direta com o profissional faz com que qualquer tipo de ajuste possa ser feito em tempo hábil e otimiza o tempo do empresário e do profissional nas conversas sobre ajustes de cada arte, uma vez que são feitos diretamente da frente do computador. Assim, o interessado não precisa ficar se deslocando até outro ponto da cidade para ter tal conversa.
Agora, sabendo desses pontos, fica ainda mais fácil começar a pensar em seu manual de identidade visual, certo?
Crie um manual da identidade visual para empresas
Quando falamos de identidade visual, estamos conversando diretamente sobre a imagem da sua marca e sobre o nível de profissionalismo que ela deseja passar para o mercado.
Empresas pouco profissionais só costumam prestar atenção na criação de um logotipo sem saber que uma boa identidade visual vai muito além disso. Capaz de sustentar a imagem e a mensagem de uma empresa em vários setores (e por muitos anos), a identidade visual ajuda a fortalecer a reputação de uma marca. Por isso é importante pensar não apenas num logo competente, mas também em vários materiais que possam ajudar a manter suas características em outros lugares. Alguns deles são:
Logotipo;
Cartão de visita;
Pasta proposta;
Site;
Papel de carta timbrado;
Avatar de redes sociais
Envelopes;
Animações e vídeos para redes de display;
Plano de fundo para área de trabalho;
Assinaturas de e-mail;
Sinalização;
Embalagens;